ENTREVISTA – Natasha Lee
Robson
Abril está aí, a Páscoa já passou, e mesmo com uns quilinhos a mais por causa do pecado da gula ao qual o chocolate nos submete, trago mais uma entrevistada para a RX. Dessa vez, a pessoa em questão é Natasha Lee, a rockeira do nosso fandom. Sirvam-se!
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Natasha, como Xena Warrior Princess entrou na sua vida? E como foi que ela permaneceu?
N.L: Conheci Xena pelo meu falecido avô, ele adorava Xena W.P, daí ele sempre que assistia me mostrava alguns lances, eu não ligava muito na época, era fissurada no Hércules. Certo dia começou a passar Xena W.P na TV Record de novo, aí então comecei a adorar aos poucos, parece que foi amor à primeira vista. Eu sempre deixava de fazer algo para assistir Xena de tarde, e ficava super triste quando vinha o final de semana (sim, é verdade).
Em um dia de muita chuva quando eu estava lá esparramada na minha cama (isso faz uns 3 anos), me deu um enstalo e me veio Xena na mente, daí comecei a me perguntar: “Como será que Xena terminou? Foi com Gabrielle? Sozinha? De velhice?”. Daí então assisti ‘A Friend in Need’, o episódio que a maioria dos Xenítes detesta, vi o episódio e amei mais ainda, daí… não parei mais de assistir!
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Você gosta de lutas, certo? Sempre gostou de lutas ou passou a praticar depois de ver Xena?
N.L: Claro, eu sempre amei lutas. Eu pratico sim, Kick Boxing há alguns meses, treinando com um amigo, mas parei atualmente por causa dos estudos e etc, mas pretendo sim voltar antes do meio do ano a praticar, e desta vez em uma academia, já até escolhi qual vai ser.
Outro estilo de luta que eu pratico é Batalha Campal, muito comum em eventos de anime, já até fiz uma matéria para a Revista Xeníte sobre, quem quiser dê uma olhadinha, é um estilo de luta medieval com espadas que podem ser feitas de vários tipos de material, porém, há sim como utilizar as técnicas de luta da Batalha Campal com uma espada de verdade (porém, não é recomendável e nem permitido fazer isto).
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Você participa de encontros de fãs. Como é a sensação de estar num ambiente onde ninguém é alvo de desprezo por ser devoto de uma personagem?
N.L: Na verdade de Xenítes, só conheci a Fran pessoalmente até hoje, porém, pretendo conhecer muitos mais como a Ruanna, Ana Paula, Maree, Doug, você (Rob), e muitos outros.
É legal compartilhar gostos, ainda mais quando o assunto e a compahia é boa.
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Pelo seu Orkut, podemos notar que você adora música. Se você pudesse liderar uma banda, qual seria e por quê?
N.L: Com certeza seria o Nightwish. A banda era perfeita com a Tarja Turunen nos vocais, era algo inexplicável. Depois que ela saiu e entrou a tal de Anette Olzon, por Zeus, tenho vontade de me matar quando ela canta ‘Ever Dream’. Nada contra os seus fãs, sei que tem bastante gente que gosta dela, mas é minha opinião. Lideraria o Nightwish (que, exceto a cantora, é uma banda magnífica), e ainda pegava umas dicas com Tarja Turunen (risos).
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Ainda sobre sua paixão por música, você diria que seu gosto musical influencia no seu estilo e maneira de se vestir?
N.L: Com certeza, me visto à ‘moda metaleira’, e já faz mais de 5 anos que me visto assim. Já enfrentei muito preconceito e enfrento até hoje por causa disso também, não ligo mais, o que importa é que eu gosto de me vestir assim e pronto!
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Você toca algum instrumento musical? “Fazer” som te faz sentir de que maneira?
N.L: Sim, toco somente violão por enquanto, pretendo ir para a guitarra em breve e depois para a bateria. Eu AMO tocar violão, principalmente quando estou triste, a sintonia da música comigo quando estou tocando é muito gostosa. Violão é legal também para quando você quiser tocar em alguma festa ou luau com os amigos.
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Você evita contato com alguma tribo diferente da sua? Ou é uma pessoa que tranquilamente transita entre as diferenças?
N.L: Transito tranquilamente entre as diferenças. Gosto de conhecer pessoas novas, mesmo se não chegarmos a ter muito em comum, é bom para te fazer enxergar outros caminhos. Só não gosto quando eu não quero ir para a ‘tribo’ vizinha, e ficam tentando forçar-me, aí é bastante ruim e incômodo.
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Como é a sua família? O que ela representa na pessoa que você é?
N.L: Minha família é meia estressada, mas é legal apesar de haver uns conflitos de vez em quando, assim como toda família tem. Minha família representa a base de quem sou, sem eles é lógico que eu não seria nada, principalmente minha tia Vanessa.
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Já imaginou-se tendo nascido homem? Como você acha que se comportaria?
N.L: HAHAHA, que pergunta hein! Bem… se eu fosse homem, tenho certeza de que daria muito trabalho à minha família, acho que seria daqueles tipo garanhão que de vez em quando gostaria de levar uns tapas na cara das garotas e daria em cima da maioria de minhas amigas (risos). Na verdade, não faço a mínima idéia de como eu seria se fosse homem. (risos)
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Vale a pena acreditar que alguém vai te amar na mesma intensidade que você ama essa mesma pessoa?
N.L: Prefiro ser pé no chão, não acredito em nada até que me prove, na maioria das vezes sou assim. Então, só vou saber se a pessoa que amo, me ama na mesma intensidade, a partir do momento que ela demonstrar que tal sentimento é verdadeiro da parte dela também.
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Com quais amigos virtuais da comunidade da Xena você já trocou número de telefone? E com quem mais gostaria de trocar?
N.L: Número de telefone mesmo já troquei com a Ruanna, Fran, Déh e a Ana Paula (aps’). Gostaria de trocar com o Doug, com você (Rob), com a Tai e com a Maree! Mas há outros também quais gostaria do número de telefone.
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Pode se passar uma década, ou 20 anos, mas que aspectos do nosso fandom xenite NUNCA irão mudar?
N.L: O Xenaverse está lotado de companheirismo e lealdade, estes dois são aspectos que com certeza não irá mudar nunca entre nós Xenítes.
Valeu, bardo!
One Comment
andreia
Gosto muito de Lucy e Rene,mas vejo pouco interresse delas em relação aos fãs do Brasil,principalmente a Rene que é a mais proxima ,mas ao mesmo tempo a mais distante,porque todos respeitam a sua privacidade,sua vida familiar.mas o que esta acontecendo com ela não é privacidade e sim isolamento,eu acho que ela deve estar com algum problema.