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4 - 5 minutes read“The Doctor (Just, the Doctor.)”

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 por Aryane Mello e Mary Anne 

 

“Doutor de quê, ein?”

“Doutor? É Doutor mesmo? Me vê aqui essa dor no joelho!”

“Mas e o sobrenome? É só Doutor?”

“Tem Doutorado? Duvido.”

“Que tipo de pessoa se chama Doutor? Eu, ein…”

O Girl Power e o Boy Power da Edição de Retorno da RX pertencem a uma série maravilhosa da BBC, chamada Doctor Who (Doutor Quem), cuja versão original foi ao ar de 1964 até 1989, tendo um remake iniciado em 2005

O Doutor vive aparecendo aqui e ali, em diversos pontos do universo , de planetas diferentes do nosso, à galáxias as quais nem sonhamos existir. Além disso, ele tem a habilidade de fazer viagens no tempo, pra trás, pra frente e pra onde ele bem entender, até mesmo através das dimensões. Sim, é complicado, mas eu vou explicar.

Isso se deve ao fato de ele ser um Senhor do Tempo, nascido com habilidades especiais, como por exemplo, a capacidade de ver o tempo não de uma maneira linear, como nós simples humanos, mas como uma grande massa de eventos, que variam entre aqueles eventos fixos, imutáveis àqueles que podem ser reescritos..

Outra habilidade notável,é sua capacidade de regeneração quando perto da morte, o que lhe garante uma nova aparência com novos traços de personalidade , como seu gosto por roupas e por comidas, mas mantendo as velhas memórias e afetos construídos anteriormente.

Para poder fazer essas manobras intergalácticas, é claro que ele tem seu próprio meio de transporte, uma  nave espacial chamada TARDIS (Time and Relative Dimensions in Space), a qual, para ninguém descobrir o que ela realmente é, tem a exata aparência de uma cabine policial dos anos 60, na qual ninguém desconhecido consegue entrar.

Mas a esse ponto todos devem estar se perguntando o que esse tal de Doutor tem de especial. Acontece que o Doctor, logicamente, não é humano. Ele é um alienígena que apenas tem aparência humana. Seu planeta de origem é o extinto Gallifrey, destruído junto seu povo na Guerra do Tempo, onde o Doutor (supostamente) foi o único sobrevivente. 

Ele originalmente viaja sozinho com a única finalidade de salvar as espécies de todo tipo de injustiça e maldade, numa tentativa, talvez, de apaziguar seus demônios emocionais advindos de escolhas difíceis feitas no passado. Sua especialidade é lidar com outros aliens, que vivem “povoando” diversos planetas em busca da conquista e escravização da população dos mesmos, e ele nutre pelo planeta terra e pela raça humana (que não é nem de longe a mais evoluída) um carinho e senso de proteção especiais.

Como mencionado, Doctor Who é uma série antiga e já possui 11 Doctors. Isso acontece  devido ao grande número de vezes em que o Doutor encara a morte de perto em suas aventuras cheias de perigo e sacrifícios,o que não é um problema tão grande, visto sua capacidade de regeneração.

No decorrer de suas viagens, o Doctor conhece pessoas interessantes com os quais cria laços de amizade, e algumas delas, tem a honra de serem convidadas para  uma voltinha na TARDIS e desta forma, conhecer o Universo. Sendo a maioria delas mulheres, as principais companheiras do Doctor são: Rose Tyler (nossa Girl Power), Martha Jones, Donna Noble,  Amy Pond e River Song.  Algumas encantaram  (e se encantaram ) o Doctor a ponto dele praticamente se apaixonar, mas as relações entre Doctor x Companheiras são com o foco na amizade, embora muitas vezes cheias de romantismo no ar.

 

Essas companheiras, funcionam como uma âncora, que salva o Doctor da sua solidão e da opressão que as lembranças do seu passado lhe causam, servindo muitas  vezes parar lhe impor limites, lembrando-o de quem ele é, quando sua natureza de Senhor do Tempo, aflora à toda força.

Alguns outros amigos menos presentes também aparecem no decorrer das temporadas, ajudando ou sendo ajudados pelo Doctor, sejam eles humanos, aliens ou robôs, os quais podemos citar como exemplo, Mickey Smith, Sarah Jane e K9, Capitão Jack Harkness, Wilfred, Rory Williams e Ood Sigma.

Os inimigos enfrentados por ele são, em sua maioria, de grande intelecto e perspicácia. Os episódios são muito bem construídos, de forma que chegamos a pensar, muitas vezes, que aquele pode ser um beco sem saída, realmente o fim do mundo, mas somos surpreendido pela avidez e genialidade desse viajante do tempo tão ilustre.

Na maioria das vezes, o Doctor apresenta uma personalidade sarcástica, engraçada, demasiadamente sábia e solitária. Nós aprendemos com ele a força para enfrentar as decisões difíceis, fazendo a coisa correta, mesmo que esta seja dolorosa. Aprendemos a força de uma amizade e a preferência pelo bem maior, como em XWP. O amor existe, sim, mas o universo e as vidas contidas neles são bem maiores do que o rompimento dos laços do Doctor. Por isso a solidão o acompanha sempre.

Contudo, o que mais desperta interesse no Doctor é a sua paixão por ajudar cada santo ser vivo, cada mosca voando no ar, cada sujeito que esbarra com ele no caminho dos tempos e galáxias. Não importa se você já exterminou um planeta inteiro ou uma civilização, ele dará sua mão e tentará ajuda-lo da melhor forma possível, mesmo que muitas vezes seja pago com ingratidão.

Aqui vai uma frase da série, que já está em sua sétima temporada e com certeza continuará por anos a fio! 

 

 

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