Xena vs. Buffy
Por Rodrigo Leite
Bom, eu acho que Xena despensa apresentações, mas como sei que muitos conhecem Buffy só de nome, uma rápida apresentação. Buffy the Vampire Slayer foi uma série de televisão exibida entre 1997 e 2003, produzida inicalmente pela Worner Broz, dirigida, escrita, criada e produzida por Joss Whedon, foi baseada no filme de mesmo nome liberado em 1992. No filme, Buffy foi interpretada por Kristy Swanson, mas na série pela “patricinha” Sarah Michelle Gellar.
De fato, Buffy é considerada uma das cópias de Xena, pois assim como outras séries de mulheres de ação (Dark Angel, Alias, etc…), surgiu após Xena, os próprios criadores admitiram terem se baseado na princesa guerreira para cria-las. De fato, Buffy lisonjei-a Xena, pois o melhor modo de lisonjear é imitar, todos sabem.
VENDO DOBRADO
Muitas foram as situações em que assisti Buffy e percebi uma grande semelhanças com fatos passados nos episódios de Xena. Foi o caso das trocas de corpos. No episódio A Troca, Callisto escapa do Tártaro, e com a ajuda de Xena, se apossa do corpo de Xena. A troca só é desfeita no episódio seguinte, Deus da Guerra. Percebe-se uma grande semelhança com o que aconteceu no episódio A Menina desse Ano, de Buffy, quando a malvada Faith escapa de um coma e se apossa do corpo de Buffy. A troca só é desfeita no episódio seguinte, Quem é Você? Acho que o tamanho sucesso dos episódios se devem ao grande controle das atrizes sobre seus respectivos personajens. Em Xena tivemos Lucy Lawless e Hudson Leick, já em Buffy tivemos Sarah M. Gellar e Eliza Dushku.
A MÚSICA DECIDE
Outra grande mostra de semelhança foi a utilização das músicas nas séries. Ambas usaram as músicas para expplicar ou resolver coisas que seria muito douradoras de outra forma. No caso de Xena, as diferenças entre ela e Gabrielle foram musicalmente resolvidas em O Reencontro, na terceira temporada. Mais tarde, em A Batalha das Bandas, foi só por diversão. Em Buffy, o episódio O Musical de Buffy foi usado para os personagem expressarem seus sentimentos.
Os musicais de Xena fluiram maravilhosamente bem, na Batalha das Bandas vimos que o elenco estava tendo um grande momento, mas em Buffy houve um óbvia dificuldade do elenco, que obviamente não estava acostumado com músicas. O musical de Bufyy não me imprecionou. Nos musicais de Xena, primeiro e segundo, os atores tinham um grande cotrole sobre os personagens. No musical de Buffy, os atores obviamente estavam tensos e inseguros, como peixes fora d’água.
BRING ME TO LIFE
Outra grande coincidência foi a morte de Xena e Gabrielle no fim da quarta temporada (Os Idos de Março), mas foram trazidas de volta no início da quinta temporada (Entre o Céu e o inferno). Buffy morreu no fim da quinta temporada (The Gift), mas foi ressucitada no início da sexta (Bargaining).
Eli e Callisto trouxeram Xena e Gabrielle de volta, e Willow trouxe Buffy de volta, ambos os episódios foram ótimos, então qual a queixa? Após a ressurreição, Xena havia perdido algo, ela precisou de um episódio inteiro (Chakram) para voltar a ser a Princesa Guerreira.Já Buffy passou quase toda a temporada em “off”, mesmo sua irmã lhe disse isso. O certo seria Buffy ter um certo tempo de readaptação até voltar a “trabalhar”, o que não ocorreu. Durante o resto da sexta temporada, os episódios tornaran-se inativos e sem graça.
A CONTROVÉRSIA
Em ambas as séries houve o “subtexto lésbico”, os escritores de Xena foram capazes de deixar o tema impícito, e a critério do telespectador decidir se era real ou não. Já em Buffy foi diferente, Joss Whedon fez Willow gay. No entanto, Joss viu que seria difícil manter o relacionamento gay de Willow e Tara em um modo aceitável para a censura e horário da época, tanto que mataram Tara, uam figura matriarca para os fãs do subtexto lésbico de Buffy.
No que se trata de lisonjear, Buffy tem feito um ótimo trabalho, mas gosto de exaltar que a Princesa sempre será a Rainha Guerreira (nossa, dei uma de Ares agora).