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4 - 5 minutes readGabrielle – O Anjo contador de Histórias

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Por Andréia Lopes

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Caixa de texto:      Se Xena (Lucy) é um “Anjo Vingador” e Callisto (Hudson) o próprio “Demônio” encarnado, Gabrielle é uma santa que prefere usar seu dom para contar histórias a apelar para os próprios punhos. Serena, Gabrielle (Renée) acompanha Xena em suas incríveis aventuras. No início, a companheira da Princesa Guerreira era apenas uma espectadora das peripécias da amiga. Com o tempo, Gabrielle foi desenvolvendo o seu lado guerreira (ela aprendeu técnicas de combate vendo Xena em ação), mas muito do seu lado heróico deve-se à influência de Iolaus. O companheiro de aventuras de Hércules provou à amiga de Xena que os parceiros são importantes na vida dos grandes heróis.
Caixa de texto:  Tagarela, a heroína já chegou a transformar o seu dom de contar histórias em arma, cansando as orelhas de seus inimigos de tanto falar… Está técnica só não surtiu efeito com Velasca, talvez a maior inimiga de Gabrielle, que um dia sonhou liquidar a garota que lhe tomou o lugar de Rainha das Amazonas. Tamanha a sua facilidade para entreter os curiosos a respeito de suas aventuras ao lado de Xena que Gabrielle, certa vez, conseguiu até vencer um concurso de contadores de histórias.
Mas nem tudo foram flores no caminho da jovem heroína, haja vista que nem todas são lembranças sobre as vitórias de Xena na vida de Gabrielle. Pura e irritantemente ingênua (agora os fãs de Gabby me matam), a inseparável companheira da Princesa Guerreira guardou-se para o casamento, porém logo após sua primeira noite com o amado, Callisto prontificou-se a matá-lo a sangue frio. Mesmo ardendo em ódio, Gabrielle conteve-se e não liquidou com a vilã quando teve chance. Mas não foi apenas Callisto a única pedra no caminho de Gabrielle, “A Contadora de Histórias”. Em várias oportunidades, o seu senso de justiça, combinado à sua inocência, trouxeram graves problemas ao seu relacionamento com Xena.
Caixa de texto:  Na China, por exemplo, Gabrielle traiu a Princesa Guerreira, porque sabia que a amiga teria que matar o maligno soberano Dragão Verde. Em outra oportunidade, após cair na conversa de alguns pregadores que seguiam certo deus único, Gabrielle acabou por colocar na Terra a filha do deus demoníaco Dahak. Para impedir que Xena eliminasse sua filha a loirinha fingiu que a havia matado. A filha de Gabrielle cresceu e, sob o comando do pai, acabou matando o filho da Princesa Guerreira… A ira de Xena foi implacável, e só os antigos deuses do Olimpo sabem como Gabrielle conseguiu sair viva do confronto com a companheira – e ainda amiga (o amor é lindo!). No fim prevaleceu a amizade e o aprendizado de uma grande lição por parte da aspirante a guerreira.
No decorrer do seriado, Gabrielle vai passando por incríveis transformações entrando em uma fase extremamente zen, onde seguindo os ensinamentos de Eli, deixa de lutar e busca no caminho da harmonia tentar resolver os problemas (odeio essa fase), o que se mostra desastroso, uma vez que ao abdicar de lutar, coloca sua melhor amiga em perigo em inúmeras situações. Mas isso muda quando no final da 4.ª Temporada ela retoma a sua vontade de lutar ao matar um punhado de Caixa de texto:  centuriões romanos num dos mais belos episódios do seriado, “Idos de Março”, para tentar salvar Xena que fora ferida mortalmente. Nessa temporada e nas temporadas seguintes Gabrielle agora se mostra mais valente e companheira do que nunca de Xena, mas ainda assim demonstra muito de seu lado de poetisa barda, quando relata as aventuras de Xena ou quando, ainda transtornada com a morte de um jovem por sua “culpa”, se deixa ferir gravemente durante uma luta com canibais e quase morre de hipotermia (juro que não sei como Xena conseguiu sair daquela caverna escalando um paredão de rocha com Gabby nas costas, mas enfim, ela possui muitas habilidades). Gabrielle também mostra valentia ao ir à busca de Xena na “trilogia do Anel”, quando esta vai enfrentar os monstros de seu passado; Gabrielle ainda se mostra determinada ao ir resgatar o corpo de Xena no episódio final do seriado (aliás, não o vi ainda e nem sei se verei).
Caixa de texto:  Para aqueles que têm a impressão de já terem visto o rostinho angelical de Gabrielle em outro lugar, antes de suas aventuras ao lado da Princesa Guerreira, tranqüilizem-se, não se enganaram. Vale então lembrar (como curiosidade) que a atriz Renée O’Connor, que vive a lourinha em Xena, já havia interpretado outro personagem em um dos longas estrelados pelo filho de Zeus. Em Hércules e o Reino Perdido, Renée era Princesa Deianeira. Para quem ainda não viu o filme ou já viu, um conselho: preste bastante atenção no vestido sensual que ela usa. Depois dessa passagem pelo filme, Renée também pode ser vista nos demais episódios do seriado Hércules, assim como a própria Xena, que de mera coadjuvante passou a estrela quando seu personagem ganhou um seriado próprio; foi quando finalmente Gabrielle (ROC) conheceu a fama ao participar como uma personagem fixa de Xena – A Princesa Guerreira, e daí para frente todos nós, fãs do seriado, sabemos bem como terminou essa história.

Bom, amigos Xenites, é isso por esse mês. Qualquer dúvida ou sugestão é só entrar em contato pelo e-mail:[email protected]. Até o mês de dezembro, amigos.

2 Comments

  • Mára

    Grande exposição da trajetória de Gabrielle. Faltou Gurkan e Fates colide mas o principal está´ali a trajetória de me leve com você para a viajem perigosa em busca de cremar e levar Xena para a fonte no Fuji. Gostei muito Andréia. Parabéns.

  • Flavia Cris

    Gaby foi meu primeiro amor na televisão.. Adoro a personagem, muito linda, carismática e sensual. Com certeza uma das mais completas que já vi em séries. Agora, um conselho: espero que vc ainda não tenha assistido Amiga em perigo, os dois últimos episódios de Xena. uma coisa sem pé nem cabeça, totalmente descartável. parabéns e obrigada.

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