The Woman I Love – Ruanna
Mês das mães!
É o mês mais primoroso; o mês mais doce, e de sentimentos verdadeiros.
Percebe-se que o mês das mães é de suma importância, e olha lá você esquecer esse dia não dando um bom ‘’presentinho’’, ou que faltando à reunião de família, ou esquecendo-se de dar aquele telefonema (que filho seria você¿), afinal, esse é o dia que elas sempre esperaram. Acredito que o ‘’presentinho’’ é pouco em razão da grande mulher que sempre esteve ao seu lado, e sempre estará. Como dizem: ‘’Ser mãe é padecer no Paraíso ou nos Campos Elisíos’’. Mas, será mesmo¿ hhehheeh Sou daquelas sem instinto maternal – então…, mesmo vendo uma criança fofa e linda, não apetece à ideia de ter uma. Enfim…
Brincadeiras à parte…o motivo não é esse! O motivo do artigo é o quê, meus caros leitores¿ Xena! Óbvio. Acredito que alguns de vocês já escreveram sobre as mães da série, entretanto, o meu foco é outro.
Sei que muitos aqui começaram a ver Xena bem pequenos, à Época de Ouro do USA ou até mesmo no nosso queridinho SBT. Cresceram acompanhando Xena episódio a episódio, consequentemente alimentando seu vício gradativamente. De certo, as mães começavam perceber que aquela série estava tomando de conta pouco a pouco de seu filho, aquela criança em frente à TV horas e horas aficcionada em cada movimento cada palavra e cada gesto de duas mulheres levavam a crer que, por alguns instantes seus filhos seriam engolidos pela televisão. Elas não entediam tamanha adoração que começavam a criar pela série.
Recentemente – não tão recente assim – a nossa amada emissora Record deu-nos a oportunidade de criar uma outra legião de fãs, mesmo com seus defeitos, pudemos conhecer e apreciar a Warrior Princess. Sou prova viva desse acontecimento!
De um jeito (USA – SBT) ou de outro (RECORD), acredito que algumas mães não gostavam muito dessa ideia de assistirmos Xena tão fervorosamente, até porque, algumas acham a série uma bobagem, que o futuro importa(va) mais do que ficar à frente da televisão vendo ‘’porcarias’’. O ruim mesmo era quando desligavam ou mudavam de canal bem na hora em que XWP começava, ou era pirraça ou tremendo mal de mãe. Digo mais, pude perceber que algumas mães ‘proibiram’ seus filhos, principalmente filhas assistirem pelo conteúdo apelativo em tela. E o pior de tudo, é quando definem que o quê você está vendo é coisa de “sapatão”, que as duas personagens são estranhas demais; que te levarão para o mau caminho. Mãe é sempre assim, quer proteger de qualquer forma seu filho, mesmo que essa forma seja estranha, tal qual impõe algumas regras ou ditames. O instinto maternal prevalece.
Porém, há casos reversos. Pude ver e ter testemunhos de que algumas mães unem-se aos filhos ou uniram-se para acompanhar a série. Como aquele velho ditado: ‘‘Se Maomé não vai à montanha, vá até ela. ’’ Chegaram à certeza de que tentar impedir ou até mesmo criticar o gosto de cada um era uma batalha impossível e que Xena era tão importante para ele que esses modos de impedir seriam em vão. Hoje temos mães que gostam de ver a série com seus filhos e outras que criticam, falam e falam, mas nunca deixaram de amar seus eternos bebês.
Por fim, quero dedicar esse texto da Revista Xenite a todas às mães.
7 Comments
Luiz Carlos
Parabens pela materia,Ruanna! Tudo haver com este mes!!
Alê Chmiel
Muito bacana o teu texto, Ru. Quantas histórias de amor por XENA entre mãe e filho(a) não devem existir pelo mundo?
Parabéns!
Keka
Really true!
Ainda bem que como peguei na época da Record minha mãe não foi radical, até me avisava quando voltava a passar, e quando passava no mesmo horário de Malhação até deixava eu assistir e ficava comentando e perguntando.
Bianca
A minha mãe é do tipo que acha que XWP é coisa de sapatão (uma vez ela até me perguntou sobre a orientação sexual da Xena), e ela até que não liga muito de eu assistir, o problema é que eu não consigo simplesmente assistir, eu tenho que imitar, se bem que ela uma vez andou em várias lojas procurando uma fantasia de Xena ou alguma arminha de plástico pra mim *-*(eles até chegaram a me fazer um chakram de metal), minha mãe não gosta que eu tente imitar os saltos mortais (pq eu não consigo e me espatifo no chão UAHuhauHAUhuah)
Chapo
mamis assistiu alguns episódios comigo na época q passava aos domingos no SBT. Bem na hr do almoço.
Aí num tinha essa de todos na mesa e tal. Eram todos vendo Xena, hercules, jovem hercules e o q mais desse!!!
Não tinha MESMO como lutar contra.
Lembro q ela gostava desses q tinha algo a ver com medicina(provavelmente por ela ser enfermeira) tipo doctor in the house, da horda, prometheus e tal.
Ja meu pai e meus irmão preferem os de comédia mesmo.
e eu gosto de tudo!!!!
Leo
lindo artigo, me fez lembrar a epoca da xena no sbt….ñ perdia um domingo. Mesmo q apareçam poucos artigos, por favor nao tirem o site do ar =(
Mára
Bom… eu ja era mãe quando a série surgiu e assisti todos que pude tanto num quanto noutro até que um dia consegui ver no computer aqueles que só tinha ouvido falar. A morte de Ephiny eu vi no Youtube em 2 partes . Ai eu falei com o Jack e comprei em dvds (morrendo de medo de num receber nenhum) e me lembro de ter assistido todos num findi prolongado. Tem este lado… da mãe que quer ver Xena kkkkkkkkkkkkkkk (e os filhos não). Mas nós conversamos e até vemos uns eps juntos hoje em dia. Gostei de ver os comentários e sei que filme nenhum leva pra este ou aquele caminho, principalmente se comentado, conversado. Novelas tem apelação, jornal tem violência e filmes tem ou não isso ou aquilo. Xena tem algo de especial… como muitas outras séries que toca na gente deste ou aquele modo por esta ou aquela passagem. Gostei do artigo, MESMO! Parabéns.