3 - 4 minutes readO Espectro da Criação: Conhecendo os Roteiros Coloridos de Xena
É quase sempre a primeira versão do Roteiro
Cores seguidas para as próximas revisões.
Cores utilizadas para revisões adicionais, se necessário
- As revisões são identificadas por cores tanto no roteiro como na página de título, onde todas as revisões e suas datas correspondentes são listadas.
- Cada página revisada tem a cor e a data da revisão ao lado do número da página, por exemplo, ROSA 11/19/2012 – p.56¹.
As cores ajudam a identificar rapidamente as alterações e revisões, especialmente útil em conjuntos onde várias partes podem estar trabalhando em diferentes cenas ao mesmo tempo².
Além das cores de revisão, cores adicionais podem ser usadas para ajudar na quebra de roteiro, como vermelho para partes faladas pelos atores, azul para efeitos especiais, e roxo para adereços³
Referências:
What are Script Revision Colors
Script Revision Colors: Complete List
What are colored revisions/ drafts/ pages
Script Breakdown Colors: What they are and why you need to know about them
Imagens:
Optamos por não referenciar a origem das outras imagens por ser site de vendas e não sabermos quem é a pessoa que disponibilizou o script originalmente.
A cada episódio de qualquer série, antes de tudo chegar até nós, o início é um pedaço de papel. E em Xena, somos transportados para um universo de heroísmo, amizade e aventuras épicas. Mas, antes de essas histórias ganharem vida na tela, elas passam por um meticuloso processo de revisão, traduzido no vibrante código de cores dos roteiros. Este arco-íris de revisões é uma viagem fascinante por trás dos bastidores que vamos desvendar agora.
O ponto de partida é sempre o roteiro original, representado pela cor branca. Este é o esqueleto da história, o núcleo de onde toda a magia irá emanar.
Mas à medida que a produção avança, novas versões do roteiro são criadas para aprimorar a narrativa, ajustar diálogos e adequar-se às demandas do set. E é aqui que nosso espectro de cores começa a brilhar.
A primeira revisão geralmente é azul, uma nova onda de insights que ajudam a aperfeiçoar a saga de Xena e Gabrielle. A cor rosa entra em cena logo depois, trazendo consigo refinamentos que vão desde a acurácia histórica até a emoção que cada cena deve evocar.
À medida que as revisões avançam, novas cores entram em cena. O amarelo e o verde seguem-se, cada um simbolizando uma nova fase de refinamento. E a jornada colorida não para por aí. Dourado, bege, salmão e cereja são cores que podem entrar em cena se várias revisões forem necessárias, cada uma trazendo consigo novas perspectivas e ajustes finos que ajudam a moldar a narrativa épica que tanto amamos.
Mas, o que realmente significam estas cores? Elas servem como um registro visual das mudanças feitas, permitindo que a equipe de produção identifique rapidamente qual versão do roteiro está sendo usada em um dado momento. Isso é crucial em um ambiente dinâmico e acelerado como um set de filmagem, onde cada minuto conta.
Além de representar revisões, outras cores são utilizadas para detalhar aspectos específicos do roteiro durante a quebra de cena. Vermelho para as falas dos atores, azul para efeitos especiais, e roxo para adereços, criando assim um guia visual que ajuda a equipe a se preparar para cada cena.
Esta prática não é exclusiva de Xena, mas a forma como foi adotada e adaptada na série mostra o compromisso inabalável em entregar uma narrativa coesa e envolvente. E enquanto desfrutamos de cada episódio, agora temos uma nova apreciação pelo arco-íris de esforços que aconteceu nos bastidores, tecendo cada linha de diálogo, cada confronto épico e cada momento emocional que torna “Xena: A Princesa Guerreira” a joia atemporal que é. (Só consigo pensar na quantidade de gente que trabalha pra não chegar um Frankenstein na nossa tela).
One Comment
Mary
Jamais havia me atentado para o fato de que HAVIA UMA RAZÃO pra sempre vermos fotos de scripts de diferentes cores nos sites de memorabilia de Xena internet afora.
Achei interessantíssimo entender um pouco mais sobre esse processo de crianção.
Obrigada pelo artigo rico!