Entrevistas

5 - 6 minutes readEntrevista com Maree

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Por Lucy

  Nesta edição, a entrevistada foi alguém, sem dúvidas, muito especial para todos que lêem a revista e também para todos nós que trabalhamos nela. Ela foi a grande idealizadora desse projeto que esse mês chega à 7ª edição deixando os Xenites orgulhosos e admirados cada vez mais. Este mês vamos conhecer um pouco mais sobre ela que hoje não é mais tão viciada em Xena, mas conta o que Xena deixou de bom em sua vida e, apesar de tudo, deixou um grande presente para a nação fã dessa grande guerreira!

R: Quando  foi que você viu a série XWP pela primeira vez?

M: Maio de 2007.

R: E o que mais te chamou atenção?

M: Se eu falar a verdade, metade da comunidade Xenite vai me matar. Mas o que eu posso fazer? Foi o Marcus, lindo, negão de tirar o chapéu.

R: Você começou a ver a série por causa dele?

M: Eu comecei a assistir a série porque não tava passando nada na televisão e na hora a Record tava exibindo a segunda temporada, aí eu resolvi assistir.

R: Você hoje em dia é mesmo muito fã da série?

M: Olha, a fase de “excitação” já passou, como eu acho que era pra passar. Mas por um curto prazo eu fui igualmente “viciada” como muitos. Foi uma parte boa da minha vida. Fiz ótimos amigos, alguns até eu trouxe pra vida real. Mas passou, hoje em dia eu só gosto, mas não assisto mais.

R: O que você mais gostava de fazer quando era viciada em XENA?

M: Assistir XENA, né?  Ah, não, aqui no MSN tinha o antigo Chat (Ah, aquela época era tão boa). Enfim, e eu conheci pessoas interessantíssimas, adorava entrar na NET pra conversar com elas.

R: Como se sente sabendo que também deixou algo muito valioso para os Xenites (a revista)?

M: Foi uma idéia simples que podia ter saído da cabeça de qualquer um, mas fico feliz que tenha sido da minha. E fico mais feliz ainda por saber que agradou a todos. Bom, pelo menos eu ainda não vi nenhuma reclamação a respeito.

R: O que você mais admira na personagem Xena?

M: Personalidade forte, mulher decidida. Era como eu gostaria de ser!

R: E na Gabby? O que você mais admira nela?

M: A sensibilidade.

R: Já falaram mal de Xena para você? O que você fez ou faria?

M: Já falaram sim, mas o que eu posso fazer? Cada um tem o direito à sua própria opinião, mas eu defendi o meu ponto de vista até onde pude.

R: O que você faria pra ajudar Xena ou Gabby de alguma forma?

R: Eu iria à sala de Robert Tapert, e mudaria o roteiro do FIN.

R: E como seria?

M: Akemi nem sonharia em existir.

R: Tem alguma frase que te marca?

M: “Come and get me”. (“Venha me pegar!”)

R: Qual assunto relacionado a XENA você mais gosta?

M: Mitologia, eu amo!

R: Você tem algo de XENA que você goste muito? Algum material?

M: Os episódios no PC.

R: No seu dia-a-dia, o que te faz lembrar Xena?

M: Nossa, a comunidade, de vez em quando eu entro e só me lembro de Xena. 

R: O que você diria à Xena?

M: “You got many skills!” (“Você tem muitas habilidades!”)

R: E à Gabby?

M: “You’re so cute!” (“Você é tão fofa!”)

R: Com qual personagem você mais se identifica?

M: Ah, é bem complicado, faz uma pergunta mais fácil!

R: Qual ep. você mais gosta ou gostava? Por quê?

M: “Old Ares has a Farm” e “Kindred Spirits”. Adoro os episódios cômicos, e esses são os melhores.

R: Você conhece outros Xenites pessoalmente?

M: Conheço dois que antes conhecia só da net, o Alessandro e a Roberta.

R: Tem alguma música que lhe faça lembrar a série? Por quê?

M: Ugly Side da banda Blue October. O ritmo me lembra a introdução da série.

R: O que você descobriu de novo em sua vida assistindo XENA? Há algo que você descobriu que podia ser?

M: Essa é uma pergunta bem complexa, eu teria que pensar bastante a respeito.

R: Qual a sua opinião sobre o subtexto? Você acredita nele?

M: Acredito, acho que foi um ponto mega importante pra série. Um diferencial.

R: Você tinha algum preconceito antes de assistir a série e que depois passou a não ter mais, como muitas pessoas alegam?

M: Na verdade, não.

R: Você já escreveu fics?

M: Já, mas com outro pseudônimo.

R: Como assim?

M: Não assinava minhas fics, com meu nome, e sim com um pseudônimo, uma outra identidade.

R: E qual foi a fic que mais gostou de escrever? Poderia contar um pouco sobre ela?

M: Força do Destino. É baseada no livro A Dama das Camélias (Alexandre Dumas Filho, 1848). É um romance trágico.

R: É uber ou clássica?

M: Uber. Apesar de ser passada no passado.

R: No que se inspirou para fazer? Além de Xena e Gabby, em que momento estava? Como se sentia?

M: Eu na verdade estava muito bem (to falando a respeito do amor), mas sempre tive vontade de escrever uma tragédia. Queria um final atípico e escrevi.

R: Tem algo da série que você possa dizer que vai levar pra sempre?

M: Aprendi a valorizar mais as minhas amizades, e a entender a morte um pouco melhor.

R: De que forma a série fez você entender melhor a morte?

M: Eu sei que a série é ficção, mas dá pra você entender os sentimentos do personagem. Esse ano aconteceu uma tragédia na minha vida, semelhante à morte de Xena em FIN. A dor de perder a pessoa em quem você mais confia é a pior que existe. Mas eu sei que a vida continua apesar de ser difícil saber “como” isso vai acontecer. Mas no fim das contas o que vale é você saber aproveitar tudo aquilo que a pessoa te ensinou e saber que o amor que existiu vai ser real, mesmo após a morte.

 

R: Fala um pouco da sua banda pro pessoal Xenite!

M: Minha banda se chama Lachesis, tem um mês e uma semana de formação e nós somos todos vizinhos. Fazemos cover de Cranberries, Audioslave, Zeca Baleiro, Metallica, Saxon.  Tudo misturado. Nós participamos de um festival (era a nossa primeira apresentação) e levamos o 3º lugar entre 10 bandas (eram 12, mas 2 faltaram). Foi um bom resultado. 

R: O que você gostaria de dizer para os Xenites do Brasil e do mundo?

M: Battle On, folks! (“Em batalha, pessoal!”)

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