Mulheres Não Vão Sozinhas ao Banheiro
Por rOB e Doug
Uma visão sobre sociedades femininas em XWP
Mulheres são todas iguais: jamais vão ao banheiro num número que seja inferior a 2. Seja para retocar a maquiagem, seja para fofocar sobre a roupa da fulana, ou para trocar dicas a respeito “daquele” cara, uma coisa é certa: as necessidades fisiológicas caem sempre para segundo plano. Doug, o Xeno, e eu decidimos passar um pente fino nas 6 temporadas de XWP e listamos aqui as comunidades femininas mais condizentes com essa teoria de mulheres + banheiro. Parece que desde a época dos deuses antigos já existe esse lance de as fêmeas andarem em bandos.
1 – Três Gabrielles Nuas
Em 3×10 – The Quill is Mightier, Joxer dá asas à sua fantasia por meio do pergaminho encantado por Afrodite, e um trio de Gabrielles nuas surge dançando na praça. Quando a escrita da barda obriga as três a irem para a caverna, elas saem saltitando de mãos dadas, sorridentes e inseparáveis!
2 – Amazonas
Sem dúvida a sociedade de mulheres mais vista nos enredos de XWP. Andam em tribos, e não permitem que nenhum homem se intrometa na rotina e nos costumes de sua Nação. Como para toda regra existe uma exceção, temos aqui algumas: Ephiny envolveu-se com o centauro Phantes, com quem teve um filho, Xenan – Velasca achou isso o cúmulo!; já Amarice ficou a fim de Arman, e Rhea queria provar o gostinho do bicho-homem justo com o Joxer (!).
3 – Atena, Ilainus e a as arqueiras
Na 5ª temporada, vemos uma infantaria de mulheres liderada por Ilainus, braço direito e affair da Deusa da Sabedoria. Será que essas arqueiras lutavam ao lado de sua deusa por livre e espontânea vontade ou eram colocadas na rédea?
4 – Bacantes
A primeira e única aparição das queridinhas dentuças do deus Baco acontece em 2×04 – Girls Just Wanna Have Fun. Moças normais são mordidas no pescoço por bacantes, as “vampiras” do Deus do Vinho, e logo são convidadas a beber do cálice de Baco para finalmente aderirem à junta. Aparentemente, a existência delas consiste em dançar (mal) em baladas, caminhar sorrateiras pelo teto, morder desavisados e se embriagar.
5 – Banshees
Estes entes fantásticos da Mitologia Celta aparecem em 3×04 – Gabrielle's Hope. São elas que informam à Gabrielle que ela está carregando a criança de Dahak. Segundo a lenda, elas vêm da família das fadas, e personificam seu lado mais obscuro. Quando uma pessoa encontra uma banshee pelo caminho, ela se põe a berrar, e cada grito que ela dá é o número de dias que o infeliz mortal ainda tem restantes. Preciso dizer que sempre são poucos? Pela tradição, quando uma pessoa de uma aldeia irlandesa morria, uma mulher era apontada para ficar chorando no funeral. No entanto, as banshees só podiam se lamentar para 5 famílias irlandesas: os O'Neills, os O'Briens, os O'Gradys, os O'Kavanaghs e os O'Connors (se cuida, Renée!!!). Assim sendo, cada fada era responsável por um brasão familiar. Há quem diga que as banshees são fantasmas de mulheres assassinadas ou crianças que morreram ao nascer.
6 – Cleópatra e suas súditas
Cleópatra parecia precisar de platéia até para seus banhos em leite de camelo. As escravas egípcias geralmente eram bem tratadas, ainda que não pudessem desfrutar dos mesmos luxos que sua rainha dispunha. Muitas vezes, eram convidadas para assistirem a bacanais de sua majestade com homens que eram selecionados pelo tamanho de seu dote.
7 – Crustacea, Crabella e Sturgina
No estúpido sonho que Gabrielle tem no escroto 5×15 – Married With Fishsticks, ela é Crustacea, e Afrodite e Discórdia encarnam, respectivamente, Crabella e Sturgina. As três formam uma das típicas panelinhas muito vistas nas praias e clubes californianos: donas de casa madames que vivem apenas de deitar ao Sol e torrar dinheiro no shopping.
8 – Dançarinas de Dahak
Vistas em 3×21/22 – Sacrifice I/II, as dançarinas de Dahak só servem mesmo para enfeitar os rituais de sacrifício com suas danças e figurinos chupados da já curta criatividade das amazonas. Alguém aí falou “ideia do Ares”?
9 – Donzelas de Rhein
Woglinde, Wellgunde e Flosshilde, as três guardiãs do Rheingold, avisam que somente aquele que renunciar ao amor poderá criar a partir do Ouro de Rhein um anel que permite ao seu portador dominar o mundo. Em XWP, o retrato delas é um tanto caricata: são criaturas puras, ingênuas e amorosas, requisitos básicos para o zelador de um objeto que inspira tanta cobiça. Além de não serem humanas, foram concebidas do mais sincero amor e, assim sendo, elas conseguem permanecer cegas à tentação.
10 – Ersina e suas comparsas
Ersina e seu focinho de australopithecus, mais algumas outras encrenqueiras, andam posudas pelo pátio da prisão da Ilha Tubarão em 4×07 – Locked Up and Tied Down. Baita clichê de penitenciária essas trogloditas que marcham pelos corredores como se fossem generais…
11 – Moiras (ou Parcas)http://exbacksms.com/ text your ex backtrong>
Cloto (a menina) era a tecelã do fio da vida dos mortais. Laquesis (a moça) cuidava da parte de medir o comprimento do fio, enquanto Atropos (a velha) encarregava-se da tesoura: ela cortava a “vida” das pessoas. Eram extremamente dependentes uma da outra: a tarefa da primeira entrava em curso, girava para corrente encaixe na função da segunda, e daíse encerrava o ciclo quando a terceira executava seu ato. Formavam um perfeito triângulo que dava movimento à roda do Destino.
12 – Fúrias
Alecto, Tisífone e Megara formavam o trio de serviçais dos deuses, que agia como “juízas” dos mortais, castigando-os com perseguição e loucura pelos crimes por eles cometidos. Embora cruéis em seu trabalho, eram bastante justas, transformando-se nas proteroras Eumênides (de aparência mais dócil) quando o acusado era sentenciado inocente (face que nunca vimos na série). Elas pertencem à categoria “seres que formam uma unidade”, isto é, não podiam pedir demissão.
13 – Gabrielle e Afrodite
Essas duas tornaram-se boas amigas! Afrodite tinha especial carinho por Gabrielle, assim como também o tinha por Iolaus, a quem chamava de “Curly”. Uma das relações mais bonitas, simples e sinceras vistas em XWP.
14 – Minya e Paulina
Em 4×17 – The Play's the Thing, Minya descobre que é uma… thespian! E até arranja uma “companheira” na peça de Gabrielle, a simpática Paulina, com quem sai aos pulinhos!
15 – Oráculo
Para conseguir informação sobre como libertar Prometheus (1×08), Xena vai ao Oráculo e é recebida por três moças que lhe propõem um pequeno desafio para teste de comprometimento com a missão.
16 – Sacerdotizas de Mnemosyne
Mnemosyne era uma Titânide que regia a Memória dos mortais, e mesmo depois de ter sido subjugada pelos raios de Zeus junto com seus irmãos titãs, Mnemosyne continuou sendo lembrada. Como vimos em 3×17 – Forget Me Not, existe um templo em sua homenagem e pelo menos três sacerdotizas mantém vivo o seu legado. Seriam remuneradas ou voluntárias?
17 – Sereias
Essas personagens mitológicas aparecem em XWP no episódio 2×19 – Ulysses, convocadas por Poseidon para acabarem com a tripulação do navio que rumava à Ítaca. Seu canto enfeitiça os homens e faz com que elespulem no mar em busca desesperada pela dona de voz tão apaixonante. Vemos sereias também em 5×15 – Married With Fishsticks.
18 – Sidero e Pelia
As irmãs feiosas de Tirela em 4×12 – If the Shoe Fits não se desgrudam pra nada, e o que melhor sabem fazer é tartarizar a vida de Tirela.
19 – Valquírias
A cavalaria alada do deus nórdico Odin sobrevoava os campos de batalha escolhendo quais guerreiros, os mais bravos e recém-abatidos, entrariam em Valhala, o salão de Odin. Uma vez lá dentro, eles integrariam o exército de Odin na batalha vindoura do Ragnarok (o Crepúsculo dos Deuses nórdicos). As Valquírias eram também mensageiras dos deuses. Determinavam o curso e o vitorioso das guerras e, quando estavam em pleno vôo, suas armaduras faiscavam, ocasionando o fenômeno Aurora Boreal.
20 – Virgens de Héstia
As sacerdotizas virgens do templo de Héstia andavam em grupos até na hora da confissão, as “freiras” da Antiguidade. Rezavam em comunidade, veneravam a deusa da Castidade e vestiam-se com o mesmo look azedo… É claro que tinham mesmo de andar todas juntas… quem mais se atreveria a andar com elas?
21 – Xenites
Em 6×20 – Soul Possession, vemos duas xenites frenéticas que penetram a convenção da C.H.A.K.R.A.M sobre o mais novo achado a respeito da Princesa Guerreira. “Xena, sétimo ano!”
22 – Mulheres do Musical
Não se pode cantar e dançar “Sisters Are Doin' It” sozinho, pode? Onde estaria a graça disso? Xena, Cyrene, Amoria e as amazonas apresentam esse número em 5×10 – Lyre, Lyre, Hearts On Fire. Impossível ficar parado!
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E se você namora uma mulher e tem de ficar horas aguardando que ela saia do banheiro finalmente vestida, maquiada e perfumada, gostaríamos de informar que só há um remédio pra não se irritar nem ficar grisalho durante o chá-de-sofá: coloque um episódio de Xena pra rodar, tire os sapatos e relaxe!
Ficamos por aqui. Doug e eu esperamos que vocês nos ajudem a encontrar uma explicação para este mistério envolvendo damas e toaletes!
One Comment
Mara
Talvez algo atávico do gênero na espécie. Uma forma de se proteger de ataques dos machos e é na força do bando que as mulheres encontram uma bateria para recompor energias . Ou como diz o dito … é pra cuidar da porta (em todos os sentidos) .