Entrevistas

15 - 20 minutes readRX entrevista…. Adrienne Wilkinson

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Olá queridos leitores!

Mais uma vez estamos aqui trazendo pra vocês uma personalidade xenite internacional! Mês passado foi o queridíssimo Steven Sears, e agora em Abril trazemos para vocês algumas palavras de Adrienne Wilkinson, a eterna Livia/ Eve!

Antes de deixar vocês conferirem, eu gostaria aqui de prestar meus agradecimentos à Desyrée Girão, que intermediou essa entrevista. Sem ela isso não seria possível… Essa guerreira será sempre lembrada pela nossa equipe por suas força de vontade ao lutar pelos ideais xeníticos brasileiros.

Um segundo agradecimento eu deixo pro Alessandro Chmiel, o tradutor guerreiro que está sempre pronto pra empunhar as armas – o dicionário – e entrar na batalha. Alê, eu sei que esse mês eu quase te matei pra conseguir isso no prazo, mas saiba que sempre que eu quase te mato de trabalhar é pelo bem maior! Tudo pela causa! Haha.

Também tenho que agradecer aos xenites que me ajudaram a fazer essa seleção de perguntas que a Adrienne gentilmente respondeu, em especial às duas fãzonas dela, a Vivianni e a Luna.

E por último, mas não menos importante – muito pelo contrário – agradecemos a simpatissíssima Adrienne por sua paciência e atenção para com nós fãs.

Abaixo, segue a diversão!


1 – Como você começou sua carreira de atriz?

Eu sempre fui uma dançarina. Quando tinha 17 anos eu entrei em um grupo de teatro. Em minha primeira semana com o grupo de teatro eu conheci um diretor de elenco que me ofereceu um trabalho em uma novela em Nova Iorque. Mesmo não tendo aceito esse trabalho… a experiência confirmou o fato de que eu adorava atuar e poderia realmente perseguir a carreira de atriz. Um ano mais tarde eu me mudei para Los Angeles para perseguir a carreira de atriz por tempo integral.

2 – Sua carreira é bastante diversificada: dança, teatro, cinema, TV e agora videogames. O que vem a seguir? O que Adrianne Wilkinson está planejando para seu futuro?

Muito mais! Eu espero que vocês me vejam em futuros filmes, séries de televisão e mais outros projetos. Há uma grande quantidade de novos personagens que eu gostaria de explorar, vários projetos adicionais e inúmeras novas aventuras que gostaria de ter em minha carreira.

3 – Você já trabalhou como dubladora em muitos trabalhos, como “Star Wars: The Force Unleashed”. O que é melhor: trabalhar com dublagem ou com atuação propriamente dita?

Adrienne no jogo Star Wars: The Force Unleashed como Maris Brood

Eu nunca fiz dublagem. (Isso é pôr a voz sobre uma encenação previamente gravada). Em “Star Wars: The Force Unleashed”, eu fiz a performance total. Eu era uma dentre os 5 atores principais cujo trabalho era gravado inteiramente em Motion Capture(*também conhecido como Performance Animation – N.T.), na película e com gravação de voz. No jogo, eu sou Maris Brood – é a minha voz, mas a personagem também sou eu, na verdade – fisicamente e na performance. É um novo tipo de tecnologia inteiramente novo que usamos.

Mas sim, eu já dei voz também a cerca de 40 personagens adicionais de animação em outros videogames e projetos adicionais. O grande lance quanto ao trabalho de voz é que você pode interpretar personagens que não poderia, de outra maneira, ser capaz no cinema – qualquer idade, qualquer etnia, qualquer tipo.

Eu adoro fazer trabalhos de voz – mas trabalhar nas telas é meu ofício favorito.

4 – Como foi o convite para participar de “Xena, a Princesa Guerreira”? Você estava envolvida com outro projeto, então como “Xena” surgiu na sua vida?

Eu estava envolvida em outro projeto quando Xena surgiu. Foi um teste normal que me deu o trabalho. Num primeiro momento eu podia ter os dois trabalhos… mas logo Xena tomou tanto do meu tempo que eu tive que escolher. Atuar é meu primeiro amor, então escolhi continuar meu papel em Xena. Foi uma das melhores experiências da minha vida.

5 – No momento que você iria interpretar a Lívia/Eva, você sabia que seria um grande papel, até porque era a filha de Xena. Contudo, você tinha alguma idéia da grandiosidade do papel e da repercussão da série? Como sua opinião em relação a Xena mudou, quero dizer, como era antes, durante e depois das filmagens, como seu olhar pessoal sobre a série foi mudado?

Eu sabia muito pouco sobre o papel quando fui contratada. A produção deixava o pessoal intencionalmente às escuras quanto aos detalhes. Foi somente depois de ter sido contratada e chegado na Nova Zelândia que fui informada que faria o papel da filha de Xena. Também havia o fato de que eu fui originalmente contratada para apenas 3 episódios, mas uma vez que eles gostaram da minha performance, meu papel foi prolongado.

Eu não estava familiarizada com a série quando fui contratada. Trabalhar nela foi uma das minhas experiências favoritas. Eu olho para trás e enxergo tudo com carinho.

6 – Eu acredito que é um consenso entre os Xenites que você estava maravilhosa interpretando Lívia e que ela era, de fato, uma grande personagem. Em relação a Eva, houve cenas como em “Coming Home”, com aquela fala deliciosa (“Você não quer me deixar irritada”) e outras que demonstraram um pouco da velha Lívia dentro dela. Quanto exatamente da guerreira Lívia ainda estava dentro da Eva? Você acha que existia a possibilidade de, algum dia, Eva voltar a lutar como uma guerreira, mas desta vez pelo bem?

Lívia foi uma ótima personagem, e era maravilhoso ter tanto retorno positivo. Eu sempre senti que a força de Lívia ainda estava à espreita no íntimo de Eva, e dados tempo e disciplina suficientes, ela teria aprendido como usar todas as partes de sua personalidade para lutar pelo bem. Eu sempre odiei ela ter se tornado tão mansinha, mas eu acho que ela deveria sim, já que ela era tão nova perante as transições dentro dela.

8 – Você se sentiu confortável trabalhando com Lucy Lawless, Renée O’Connor e todos aqueles “veteranos” quando você recém chegou ao set de filmagem?

Foi um elenco maravilhoso de se ter trabalhado. Ambas Lucy e Renée são espetaculares. Eu as amo demais. Elas me ensinaram uma tonelada de coisas e foram grandes exemplos a ser seguidos.

9 – A transformação de Lívia-Eva deve ter sido bem difícil para você, como atriz. Elas eram a mesma pessoa, e por outro lado com personalidades completamente diferentes. Como foi sua construção da Eva, a partir do quadro que você já tinha de Lívia? Houve algum desafio em relação às emoções tão distintas que cada parte dessa personagem tinha que passar? Qual foi a parte que você mais gostou de interpretar?

Eu fui contratada para interpretar Lívia sem ideia alguma de que “Eva” existia. Foi definitivamente difícil mudar de personalidade para mim. Eu me divertia muito interpretando Lívia – e Eva era bem mais reservada. Foi um grande desafio fazer justiça a tamanha variação de personagens.

10 – Outro ponto dessa transformação é que Lívia era uma personagem tão forte, determinada, destemida, enfim, uma mulher independente. Mas aí ocorre a transformação e a Eva é tão dependente emocionalmente, carente. Você quis colocar isso na personagem para diferenciar a Eva da Lívia, ou você acha que era como a Eva realmente se sentia depois de 25 anos sem mãe?

Eu acho que a resposta é que isso foi uma combinação. Lívia era destemida, mas também ela nunca teve a chance de mostrar sua vulnerabilidade. Acho que a transformação de volta a Eva a deixou destituída e vazia em muitas maneiras. Ela estava revivendo uma infância que omitia, e lentamente se dando conta de quem ela era, de quem estava se tornando e apenas reconstruindo sua vida. Então sim, haveria de ter uma diferença maior entre as duas personagens para mostrar a diversidade da sua vida e experiência.

11 – Há três cenas que despertam muitas dúvidas nos fãs de XWP, quer dizer, há várias; mas três em especial sobre o “envolvimento” que ocorre entre a Lívia/Eva e a Vária (Tsianina Joelson). A primeira é aquela magnífica cena da lembrança da Vária sobre Lívia matar a irmã dela em “Path of Vengeance”. Vocês duas estavam ótimas. Mas dentro da perspectiva da personagem Lívia, você tem alguma explicação do porquê Lívia não matou a Vária, nem a fez de escrava como as outras amazonas?  Esta é realmente uma grande dúvida.

Eu acho que por mais malvada que a Lívia pudesse ser, ela ainda tinha momentos de humanidade que apareciam quando ela menos esperava. Eu penso também que ela admirava a Vária. E, honestamente, eu nem chego a pensar que Lívia entendesse, naquele momento, por quê deixou a Vária partir. Na verdade, ela provavelmente se arrependeu disso logo depois. Mas eu acho que aquele momento mostra uma centelha de circunspeção e graça divina que você vê totalmente concretizada quando ela se torna Eva.

12 – A segunda cena está em “Coming Home”. No começo do episódio, ficou óbvio que a Varia não tinha consciência de que a Eva era realmente a Lívia, mas e a Eva?  Você a interpretou como se ela soubesse ou ela estava realmente esquecida sobre aquela amazona em especial?

Eu imagino que a Vária nunca esperou ver a Lívia outra vez, então, vê-la fora de contexto e numa forma tão inesperada provavelmente não resgatou aquelas memórias imediatamente.  Ou foi isso, ou ela pode ter apenas bloqueado essa idéia por um momento, já que era uma memória bastante terrível para ela.

Eu também penso firmemente que a Lívia havia matado tanta gente que ela nem mesmo lembrava das pessoas que ela machucara no seu passado. É somente quando sua memória é acesa que ela junta as peças outra vez. Ao contrário de estar esquecida, eu apenas penso que a sua concentração naquele ponto da história estava tão distante de seu passado, que foi preciso mais para conectar os pontos na sua memória.

13 – Outra cena, também de “Coming Home”, era a cena na cabana em que Vária e Eva se exibem uma para a outra. O que você acha que elas estavam tentando demonstrar? Era orgulho de guerreiras, era algo sensual, o que você acha que era?

Mesmo sendo um tanto sensual, a cena era acima de tudo sobre se exibirem. Era sobre provar força e superioridade. Era sobre se gabar e se elevar às habilidades da outra. Eu acho que qualquer um que mostra confiança é sexy – então essa exibiu ambas as personagens e as fez atraentes.

14 – Mais algumas palavras sobre “Path of Vengeance”. Foi o segundo episódio com você e a Tsianina Joelson, novamente ela, novamente as amazonas, novamente Eva tendo de se confrontar com seu passado.  Ela resolveu seus problemas com a Vária? Fazendo um resumo de vocês duas nele, em poucas palavras, foi: tapa na cara – julgamento – sentença – perdão – abraço – e abandono. Por quê?

Como muitos episódios de que fiz parte, nós filmamos tanto que acabou no andar da sala de cortes. É triste que haja tanto material de qualidade, tantas cenas interessantes que foram perdidas para que pudessem ajustar na estrutura do tempo de um episódio.  Por causa dessas edições, muito da história teve de ser filtrada em uns poucos momentos apenas. Eu odiei o quanto teve de ser cortado de Path of Vengeance. Eu queria que pudéssemos ver tudo o que foi filmado. Eu concordo que parecia muito apressado. No original, havia material adicional que sustentava esses pontos da história, então originalmente eles faziam mais sentido.

15 – Houve algum outro ator que, assim como você, integrou apenas o elenco das duas últimas temporadas de XWP com quem você mais se identificou? Quem seria e por quê dessa proximidade?

Em termos de atores que trabalharam na série só nos últimos dois anos… Eu diria que o Gregg Lee e eu fomos contratados no mesmo momento, então nós definitivamente criamos laços enquanto passávamos pela experiência de entrarmos juntos no elenco. Tsianina e eu nos demos muito bem também, e eu adorei trabalhar com ela.

16 – Em outra entrevista você disse que foi ótimo trabalhar com Tsianina Joelson e que vocês se divertiam muito nos sets. Mas vocês estavam interpretando personagens com uma história muito pesada, com uma carga emocional pesada. Vocês conversavam sobre isso? Digo, sobre o que vocês

conversavam, nos intervalos de filmagem?

Nós com certeza conversávamos a fundo sobre as histórias das nossas personagens e como elas iriam interagir por causa dos seus passados. Mas, também, nós trabalhávamos por tantas e longas horas no set, que adorávamos apenas conhecer uma a outra e nos divertir como todo mundo no set entre as cenas.

17 – Alguns fãs não vão perdoar se essa pergunta não for feita. Todos da série: você, Lucy Lawless, Renée O’Connor, Tsianina Joelson, Kevin Smith, enfim, todos vocês tem inúmeros fãs aqui no Brasil. Será que você podia comentar um pouco sobre como foi trabalhar com eles? Teve algo que você aprendeu?

Claro, eu aprendi alguma coisa de cada ator com que contracenei na série. Era um grupo adorável cheio de pessoas tão bonitas. Lucy me ensinou sobre disciplina no set – ela era uma grande líder e sempre dava 100% de si, e sempre se divertia também. Renée é incrivelmente generosa como atriz – ela é maravilhosa de se trabalhar como antagonista e foi um grande exemplo ao aprender sobre as cenas de luta; Tsianina é uma pessoa muito alegre que era tão divertido de se trabalhar – e também era uma lutadora estupenda. Kevin foi uma das pessoas mais engraçadas com quem já trabalhei. Eu trabalhei bastante com ele nos meus primeiros dias, e ele sempre me deixava confortável, mesmo quando eu estava nervosa. O Ted também era tão engraçado de se estar perto, e ele sempre contava grandes histórias.

18 – Uma das cenas mais interessantes foi a do templo em “Eve”, na conversão de Lívia para Eva. Ela é bem dramática, mas não deixou de ser um pouco cômica, na minha opinião. Nós brincamos aqui que, de vez em quando, as pessoas precisam “ver a luz”. Porque você num instante era Lívia com a força, paixão pelo poder, sede de sangue e a fúria, e no outro ela (Lívia) diz: “What have I done?” (“O que foi que eu fiz?”). Quer dizer, é uma transformação TÃO dramática e aconteceu apenas com um raio de luz. Quando você leu como seria a cena, como você reagiu? E como foi sua preparação pra ela?

Você nunca sabe como uma cena vai parecer com os efeitos especiais incorporados. Mas eu sabia que tinha o potencial de ser uma cena comovente de verdade. Embora a transição pudesse parecer fácil do lado de fora, a verdade é que a luz era só o começo. A mudança real aconteceu pelo que a luz mostrou a ela.  A história… seu passado, sua herança e o que a levou a se tornar quem era. Eu acho que isso deu permissão para que ela ficasse vulnerável, ou que apenas alcançasse lugares que ela nunca permitira a si mesma a examinar. Enxergar a verdade tão claramente é o que permitiu que ela tivesse uma mudança no coração e redescobrisse a “Eva”. Enquanto do lado de fora isso foi apenas um momento… na luz aquilo foi, para ela, uma vida inteira, e ainda mais – toda sua criação e sua história.

19 – O figurino de Lívia era realmente muito lindo: tinha a capa, a armadura que era muito bem elaborada e, é claro, o capacete. Era desconfortável atuar as cenas de luta vestindo tantas roupas? Elas atrapalharam em alguma cena?

Eu ADORAVA o guarda-roupa da Lívia, mas sim, era um sofrimento. Levava mais de meia hora só para me vestir porque era um traje bastante complicado. Também pesava cerca de 7 quilos, o que tornava mais difícil de se lutar.  A capa sempre estava no caminho, mas eu sempre queria vesti-la porque ficava tão dinâmica na tela.

20 – Você não gostava de ver a si mesma na tela. Isso permanece assim, ou mudou?

Não é que eu não goste… foi apenas uma experiência muito estranha. Eu nunca gostei de ver alguma coisa pela primeira vez junto ao público. Eu sempre prefiro ver sozinha, se possível. E eu raramente assisto algo por várias vezes. Embora eu sempre fique orgulhosa quanto ao trabalho, eu o julgo com severidade sempre procurando por coisas que sinto que tornariam uma performance ainda melhor. Eu sou mesmo uma perfeccionista.

21 – Adrienne, qual a sua reação quando leu pela primeira vez o roteiro de “You Are There”, com Eva mostrando um lado um pouco “diferente”?

Eu ri pra caramba. Eu adoro aquele episódio, e estava tão empolgada em dar a Eva um pouco de sua espinha dorsal outra vez. Foi muito divertido de gravar.

22 – Lívia chamava Gabrielle de “auntie Gabrielle” (“tia Gabrielle”), mas como você acreditava que a Eva se sentia em relação a Gabrielle? Depois de todo aquele tempo de convivência e de episódios como “Who is Gurkhan”, “Haunted Amphipolis” e “Path of Vengeance”?

Eu queria que a relação entre Eva e Gabrielle pudesse ter sido mais explorada. Eu acho que era uma junção de emoções muito complicada que ambas sentiam. E eu acho que elas mudaram a medida que o tempo se passou. Acho que em alguns momentos Eva amava Gabrielle, acho que em alguns momentos ela tinha ciúmes e em outros momentos elas estavam apenas tentando aprender uma sobre a outra e entenderem uma a outra.

23 – Mesmo sendo uma personagem crucial para a série, alguns fãs de XWP afirmam que Eva apenas apareceu na série para estragar a relação Xena & Gabrielle. Qual sua opinião sobre isso?

Eu acho triste quando alguém diz isso, porque significa que eles perderam um tema fundamental da série. A razão absoluta para a existência de Eva era que isso forçaria Xena a reviver seu passado novamente. Era um paralelo com a principal temática do programa… redenção. Não importava o quanto Xena tentasse ser boa, ela tinha um passado de maldade que estava tentando superar e resignar-se dele. Assistir à sua filha reviver a mesma história que a sua foi uma imensa lição para Xena. Eu acho que foi uma parte lindamente elaborada da série que permitiu que Xena examinasse sua vida e como ela trouxe efeitos a todos ao seu redor. O fato de ela também lidar com sua filha e com as questões de relacionamento ao longo do percurso só adicionaram um outro nível à série.

24 – Qual sua opinião sobre o tão discutido subtexto em Xena – Princesa Guerreira?

Algumas pessoas enxergam isso com clareza, e outras não veem mesmo. Acho que é tudo questão de perspectiva e o que os diferentes públicos estão examinando mais de perto. Eu adoro que tantos tipos de pessoas tenham tanta ligação com o programa. Tantas pessoas tomam experiências diferentes e jornadas emocionais diferentes embora assistam a mesma história.

25 – O que você acha da Nova Zelândia? Você sente falta de lá?

Nova Zelândia é um país maravilhoso. Eu recomendo que qualquer um que tenha a chance de ir – vá imediatamente. As pessoas são tão adoráveis e tão legais de se estar junto. E o país é um dos lugares mais lindos que já vi ou já estive. Você pode ver tanto em tão pouco tempo. Praias – areias brancas e negras -, florestas, cidades, fazendas, cavernas, montanhas… quase como tudo o que você pudesse querer ver está nesse país pequenininho.

26 – Como é a sua relação com os fãs quando o assunto é Lívia/Eva? Não apenas os fãs de XWP, mas os seus próprios fãs também, eles comentam sobre essa sua personagem? E a SUA relação com a personagem, tem algum aspecto dela com o qual você se identifique?

Eu acho que, no geral, a maioria dos fãs de XWP amaram a Lívia e gostaram da Eva. E a maioria dos meus fãs também são familiarizados com meu trabalho em XWP e adoram o quão diferente ele é de tudo o que já fiz. Foi uma experiência tão maravilhosa e acho que todo mundo consegue ver quanta alegria ela me deu, e que tipo de experiência diversificada eu tive com o elenco, funcionários, dublês e aprendendo a me aprofundar em tais personagens e acontecimentos.

27 – Nós só queremos dizer o quanto estamos gratos pela oportunidade de lhe entrevistar, o quanto apreciamos sua participação em XWP, e quanta gentileza sua em responder todas as nossas perguntas. Nós, Xenites, desejamos apenas o melhor para você. Então, quais seus projetos futuros? Você aparecerá em outra série, talvez em filmes, o que você tem a nos dizer?

É claro, disponham sempre. Obrigada a vocês pelo interesse, e muito obrigada por continuarem a acompanhar minha carreira. Tenho tantas coisas que espero fazer no futuro, e tenho tanta sorte em ter tantos fãs maravilhosos, que estão juntos comigo, e que com esperança me acompanharão em novos projetos.

Eu tenho algumas coisas novas em andamento, mas o mais corrente é o Alpha Protocol, um videogame que será lançado nesta primavera (*Nosso outono – N.T.). Eu interpreto Mina Tang, a protagonista feminina. O jogo é similar aos filmes da sagaIdentidade Bourne – espiões internacionais e espionagem política etc.

Eu postarei mais informações sobre meus outros projetos quando puder. Vocês podem sempre visitar owww.adriennewilkinson.com e o www.myspace.com/adriennewilkinson para as atualizações mais recentes. Eu também gostaria de mencionar que todo ano eu organizo um leilão de caridade onde doo todas as minhas recordações de entretenimento para arrecadar fundos às famílias que lidam com emergências médicas. Espero que todos participem nesses leilões. Igualmente, todas as vendas de merchandising do meu website vão para dar assistência à caridade. Meu próximo leilão será em conjunto com a auxip.com dentro de poucas semanas. Espero que todos confiram e participem!

28 – Quando você acha que participará de outra Xena Con? Se houvesse uma Convenção de Xena no Brasil, você viria nos visitar?

É claro, eu adoraria estar presente em um evento no Brasil! Eu pegaria a chance avidamente. Há tantos fãs maravilhosos do Brasil que eu adoraria conhecer pessoalmente. As Convenções de Xena são tão divertidas, e os fãs e o elenco sempre adoram. Espero ver todos vocês em uma Convenção no futuro!

 

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