Artigos

2 - 3 minutes readXWP no dia-a-dia

Reader Mode Text to speech

 

O  Bardo

            Quantas vezes você já se pegou dizendo “Filho de uma bacante!”?
Quantas vezes você quis ter um chakram para lançar em alguém idiota?
Quantas vezes você encontrou alguém que você podia jurar que era a reencarnação de Alti?

            Pense em todas as vezes que você fez algo ou comparou alguma situação com coisas de Xena. É muito? Aposto dez dinares que sim. E por que isso?

            Talvez, alguns dirão que é porque gostamos muito de XWP, e que temos a necessidade de trazer para a “vida real” as situações vividas por Xena, Gabrielle & Cia. Mas será que é só isso?

            Tenho uma teoria. Bem simples, inclusive, mas que faz todo sentido (ao menos, para mim).

            A verdade é que Xena possui vários símbolos que podem se relacionar com as nossas vidas. Querem um exemplo? Potédia. A aldeia de Gabrielle representa as situações da nossa rotina que nos prendem; podemos ter uma alma aventureira, curiosa, cheia de vontade de aprender, mas se nos deixamos presos a essas situações, nós nunca viveremos o que queremos. Nada de aventura, nada de evolução. Já se sentiu assim, não é? E isso não tem a ver com a vida que Gabrielle levava em Potédia?

            Outro símbolo que posso citar é o passado negro de Xena, e suas consequências na fase “heroína”. Não quer dizer que todos tenham sido warlords furiosos no passado, mas sim que todos já erraram, e que fizeram coisas que ecoam até hoje. Melhor ainda, que apesar de todos os erros que tivemos, sempre é possível reconstruir a nossa vida. Vamos continuar nos culpando pelos pecados do passado? Claro. Mas é possível continuar a luta, rumo à redenção.

            E os personagens, então? Encontramos tantas pessoas que nos lembram de personagens de Xena. Um amigo meio palhaço como o Joxer, um professor metido como o Ares, uma pessoa briguenta como a Tara, outra tão “panguá” quanto o Perdigão, digo, Pérdicas, e quem sabe, alguém que nos complete como Xena e Gabrielle se completavam (e tanto da perspectiva subber quanto shipper).

            São inúmeras as possibilidades de reconhecer em nossa própria vida coisas que vimos nas telas, assistindo nosso seriado favorito. E, na minha opinião, isso é o mais legal em Xena: encontrar em uma história incrivelmente fantástica coisas tão comuns às nossas vidas. Se não fosse isso, Xena seria uma versão feminina do Hércules. E isso ia ser digno do Tártarus!

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *