Crônicas

2 - 3 minutes readComo é bom ter um amigo – Amizade em XWP

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Shion Malfoy

”Ter um amigo […] Como é bom ter um amigo”. Eu não ia começar o texto assim, mas quando comecei a digitar, a música do Criança Esperança veio na cabeça. Não é propaganda. Doe se quiser!

Mas é porque eu estou tentando falar sobre amizade e o que essa ”coisa” tão importante tem tanta relação em XWP. Isso porque ela está presente em toda a série, para onde olharmos.

Primeiramente, é muito bom mesmo ter um amigo. Ter alguém para conversar, para rir e para chorar também, por que não? Para passar o tempo. Para contar em todas as horas. A amizade une pessoas de uma forma louca. E foi dessa forma que uniu nossas heroínas.

O amor entre Xena e Gabrielle cresceu a partir de um sentimento de amizade muito sincero. A Wikipédia (salve os deuses pela existência dela) nos diz que às vezes os amigos se unem não porque se interessam pelo mesmo tema, mas porque gostam de partilhar momentos juntos, pela companhia do outro.

Realmente é isso que acontece com elas. Xena, a grande Princesa Guerreira, acostumada a viver a turbulência da guerra e da aventura. Gabrielle, doce e meiga, poetiza e sonhadora, querendo um mundo cada vez melhor. Elas não tinham nada em comum, não são do ”mesmo tema”, como diz o site.

Mas elas se deram bem juntas, porque estar perto uma da outra faz bem às duas, mesmo estando no meio de um campo de batalha ou de um recital.

Porém não é só entre as duas que observamos isso. Tantos outros personagens passaram pela série e contribuíram com elas que acabaram tornando-se fiéis companheiros e verdadeiros amigos.

Como Joxer, que sempre estava lá para ajudá-las – ou ser ajudado, né – mesmo depois dos 25 anos sem elas, ele não deixou de pensar nelas. O Poderoso podia ser trapalhão, mas era o amigo mais sincero que alguém podia ter, pois não havia maldade e, mesmo não sendo TÃO poderoso, estava disposto a enfrentar qualquer coisa pelas heroínas. E X&G também nunca o deixaram na mão, como verdadeiras amigas que são.

E para finalizar (retirando mais uma vez da Wikipédia), Carl Rogers disse que a amizade “é a aceitação de cada um como realmente ele é”. Ou seja: por mais que essa pessoa seja do jeito que for, louca, boba, alegre, triste, torta, guerreira, barda, o que seja, ela precisa ser aceita, e quem a aceitar está sendo nobre e digno de ser um AMIGO. Ou melhor, um GRANDE AMIGO.

 

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