Um Pirata charmoso, mulherengo e com muitas habilidades.
por Aryane Mello
Boy Power nº 05
Jack Sparrow, digo, Capitão Jack Sparrow é uma criação Ted Elliott e Terry Rossio, e interpretado pelo ator Johnny Delícia Depp.
É difícil encontrar um Xenite que nunca assistiu nenhum dos filmes da Triologia “Piratas do Caribe” ou a nova produção “Piratas do Caribe: Navegando em Terras Misteriosas”, lançada em 2011, com a Penélope Delícia Cruz.
Quem ainda não assistiu NENHUM filme e por isso não conhece o nosso BP da edição nº 39, deveria tomar vergonha nas fuças e ir contemplar uma das maiores aventuras cinematográficas já feitas pelo cinema americano.
Jack, honestamente, é uma mistura de Bad Boy com Boy Power. Isso deve se ao fato dele sempre colocar seus interesses em primeiro lugar e passar por cima do próprio caráter (e por cima de outras pessoas também). Mas, na maioria das vezes, não é algo notavelmente grave e sempre acabamos perdoando ele no final das contas, devido ao extremo carisma impregnado no personagem.
A história do capitão é o que dá a ele o nobre encargo de Boy Power da nossa revista.
Na época dos Deuses antigos, Jack comandava um navio completamente dentro das normas da Companhia das Índias Orientais, chamado Wicked Wench. E ele trabalhava para Cutler Beckett, que obrigava os capitães a fazer tráfego de escravos, o que o nosso BP ferozmente se recusou a fazer, libertando todos os presos na África. Quando Beckett descobriu a manobra, mandou queimar o navio de Sparrow e o declarou como pirata.
Foi aí então que Jack assumiu o papel de fora-da-lei honrosamente, tornando-se um capitão muito bem sucedido e jurou nunca ser comandado por mais ninguém.
Depois de um tempo, ele pede a Davy Jones (o nosso Bad Boy dessa edição, leia aqui para entender melhor as falcatruas dele: http://www.revistaxenite.com.br/?p=2261) para emergir o seu Navio no fundo do mar e o nomeia de Pérola Negra (o famoso navio com velas negras).
Com seu navio devidamente batizado e com uma tripulação a bordo, Jack começou a caçar tesouros aqui e ali, passeando também pela ilha de Tortuga, onde arranjou vários rolos com mulheres e sempre que volta lá, leva milhares de tapas na cara de cada uma delas.
Ainda antes do Primeiro filme, a tripulação de Jack faz um motim e larga o capitão em uma ilha deserta, apenas carregando uma pistola – com uma única bala – após alguns dias, ele consegue trocar sua liberdade com uns mercadores que transportavam Rum (a ambrosia dos Piratas).
Saindo da ilha, ele almeja buscar vingança do seu inimigo Hector Barbossa, que foi quem bolou todo o plano do motim. E a bala ainda continua na pistola, para matá-lo assim que tiver oportunidade.
No meio de tantas fugas, “galinhagens” e conquistas de tesouros, Jack Sparrow nos ganha com seu sarcasmo, seu modo de olhar a vida sempre com uma ironia saindo da garganta e principalmente, nos deixa deslumbrados com sua esperteza ao sempre sair ileso das situações mais loucas em que um Pirata pode entrar.
Assim como Gabrielle, ele usa as palavras como suas aliadas e o jogo de cintura de sempre levar tudo como se fosse uma brincadeira e não corresse risco de vida em momento algum, o que nos remete à Callisto, que sempre agiu da mesma forma em diversas situações, brincando com Xena quando sua vida estava realmente em perigo.
Agora, corram pra locadora e assistam os quatro filmes escandalosamente magníficos de Piratas do Caribe! Tomei precauções para não escrever nenhum spoiler, ou seja, tem muita coisa pra conferir!
“O mundo continua o mesmo, só há menos razões para se viver.”
– Jack Sparrow (Piratas do Caribe: No Fim do Mundo)
One Comment
Alessandro
Era o que faltava para eu correr atrás dos filmes. Quero ver todos!! E certamente lembrarei do teu artigo durante os longas. Muito, mas muito bem escrito mesmo, babei aqui. Johnny Depp é, de fato, multifacetado e multitalentoso. Parabéns, Ary, belíssimo trabalho!