Girl Power

13 - 17 minutes readUma Xena adolescente, rebelde e temperamental em pleno século XXI!

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Girl Power n. 26

 

por Bidi  Naschpitz

 

Quem nunca parou pra imaginar, ao longo da série, como teria sido Xena em sua rebeldia adolescente, tão parcamente descrita em alguns episódios, que atire a primeira pedra. Quem nunca se pegou delirando com uma garota que mandava em todos os garotos de seu vilarejo, fazendo travessuras, vivendo sua infância e ao mesmo tempo se tornando uma fabulosa líder e mulher? Bem, para quem já passou por isso, pode parar de imaginar e conferir algo muito semelhante, e em pleno século XXI.

                De uma pequena cidade do interior paulista surge uma verdadeira GP pra lá de Guerreira, porque de Princesa não tem nada, apesar de ter uma mãe milionária: Victória Leahne Di Angelis Brandão, personagem fictícia (fictícia?) da autora Lara Lunna. Uma jovem policial de coração generoso, temperamento forte e hormônios um tanto à lá “Shane McCutcheon” (vide The L Word) que fez muitos homens e mulheres, jovens e adultos se apaixonarem e conseguir tamanha alçada no mundo virtual para ganhar capas de livros. Sim, livros, pois sua saída do mundo virtual em Victória Alada, lançado em 2007, não seria suficiente para satisfazer tantos leitores loucos por Vick e suas aventuras, e a esperta Lara Lunna (louvada seja!) sabia disso. Sua continuação, o livro Mitera (“mãe” em grego) tem lançamento previsto para novembro desse ano.

                Falar de Vick é um tanto complicado, pois abre um leque de duas possibilidades ao leitor. A saga “Asa Negra”, presente na internet, conta com cinco contos (Miragem, O Legado de Nix, O Devorador de Almas, O Regresso de Victória e Por Louise) e é completamente diferente da saga “Victória Alada” – a dos livros – em tudo; personagens secundários, aventuras, ambientes e até mesmo idade, temperamento e aparência física de Victória. “Victória Di Angelis está repaginada, vive em outro contexto, outras pessoas ao redor, outra personalidade (um pouco mais complexa e sofisticada do que a da internet). Ou seja, não é a mesma policial. Tentei modificar para melhor. É alguém mais plausível, mais humana… erra mais, é um tanto mais emotiva, passional, que age por impulso… e tem uma história, um passado misterioso do qual ela não se lembra…”, disse Lara Lunna. Eu particularmente gostei disso – motivo principal pela minha clara preferência pelo livro. E enquanto a Vick virtual é uma mulher de olhos e cabelos negros, a Vick dos livros carrega uma anomalia; além de possuir um vivo cabelo ruivo – que a mesma tinge de negro para ocultar sua verdadeira aparência exótica – ela é dona de olhos da cor de pedras lápis-lazuli (segundo a autora) e olhos “de gato”: suas pupilas não são redondas, e sim elipsadas como as de gatos, forçando a pobre Vick a viver refém de lentes de contato e óculos. Acho isso um tanto engraçado, principalmente em algumas ocasiões na qual a pequena inconsequente não se lembra de colocá-las e sai na rua com seus olhos de fora. A saga da internet também possui uma Victória mais velha e mais madura, com mais objetivos, mas não menos inconsequente e irresponsavelmente jovial.

                A saga virtual é maior e mais elaborada, e não menos merecida que o livro – possui seus próprios contos que fogem da história das folhas de papel e apesar das diferenças, ainda assim são aventuras inéditas de Di Angelis. “Ele (Victória Alada) foi idealizado para ser, inédito, um tanto mais trabalhado, (…) o texto foi construido para obter “literalidade”. Ou seja, VICTÓRIA ALADA foi concebido para entrar no mercado (…) não como um esboço, um ensaio (no caso, as publicações online) e sim como literatura de qualidade (ou em aperfeiçoamento)”, disse a autora em sua comunidade no orkut. E um grande exemplo da clara diferença entre ambos é o fim da saga virtual, o capítulo final de Por Louise: particularmente eu jamais conseguiria imaginar a Vick dos livros vivendo aquilo. Seu espírito selvagem e indomável foi acentuado nas páginas de papel. Já sobre o livro, há uma pequena “sinopse” feita pela autora: Victória Di Angelis, recebe o apelido de ‘Victória Alada’ devido a suas habilidades acrobáticas. Corajosa, não teme o perigo e se empenha em seu primeiro grande caso criminal na carreira de polícia: desvendar os mistérios em torno de um assassino serial, o ‘Poeta do Caos’, da organização criminosa internacional Hecatônquiros, chefiada por um grego e quanto as misteriosas e cruéis mortes que vão surgindo. No meio da trama, ela descobre que no seu passado pode haver um terrível segredo”, diz Lunna. “A história começa com Victória tentando passar nos testes para fazer parte da Força Tarefa Especial organizada pela Interpol-Brasil e Interpol-França contra a organização criminosa dos gregos Dikópolus. Adiante, segue com nossa heroína tendo que fugir de uma assassina letal que parece ter saído de um conto medieval chinês com sua espada longa e afiada. Por fim, Di Angelis encontra-se em uma encruzilhada onde não sabe mais sobre sua própria identidade, seu passado e tampouco o que lhe reservará o futuro”. Por tantas coisas, enveredarei essa edição para o lado do meu queridinho: o livro Victória Alada, mas também abrirei espaços pra falar sobre a trama virtual.

                Me lembro que em 2007 eu passeava pela comunidade do FatorX quando me deparei com um tópico que divulgava o lançamento de um livro e na qual tinha uma pequena descrição do mesmo. Sendo eu uma fã de literatura lésbica, fui dar uma espiada e o “resumo” me despertou curiosidade, pois eu não sabia quem era Victória Di Angelis e muito menos Lara Lunna. Perguntei a uma conhecida sobre a mesma e ela quase teve uma síncope tentando expressar em como Vickera perfeita. Esse discurso não me convenceu muito, me parecia só mais uma história de uma lésbica meio butch que saía traçando todas as garotinhas e lutava contra o mal, até que a minha desgraçada (abençoada) conhecida falou a palavra chave: “A Vick é praticamente uma Xena”. O vício falou mais alto, e ter um livro na qual retrata uma mulher “praticamente Xena” na minha cabiceira era um sonho. Corri atrás e consegui um exemplar.

                Eu fiquei doze horas consecutivas lendo, eu simplesmente não conseguia parar. Só parei porque o livro acabou (infelizmente o coitadinho é pequeno, apenas duzentas e trinta e sete páginas). Victória Alada e Victória Di Angelis literalmente me prenderam a atenção do início ao fim, o livro é de uma história envolvente, um romance policial que já começa com suaves cenários de luxúria apaixonada (e que infelizmente – ou não – são quase nulos ao longo da trama). Algo que remete ao estilo thriller, uma trama de suspense onde Victória, assolada por traumas em sua adolescência, não lembra de nada antes de seus quatorze anos. Seu passado esconde a chave para o futuro, no qual ela se recusa lembrar-se por ser assombrada por memórias que escapam da barreira imposta pela mesma através de pesadelos. Tudo que posso dizer é que o leitor começa o livro com uma ideia da trama na cabeça, e nas últimas páginas simplesmente tem seu queixo caído. E como se já não bastasse uma incrível história, as páginas são recheadas com provérbios e passagens em latim, e também muitos elementos gregos como cultura, arte, hábitos e linguagem. Não seria por menos, já que além do grande vilão da história e sua família serem gregos [spoiler], a própria Victória também é grega[/spoiler]. A frase principal do livro – quase como um subtítulo – é “Sic volo errare, sic volo perire” (“Assim quero vagar, assim quero perder-me”). O epílogo por sua vez tem como título o  verso “ameno dore me” (“amenize minha dor”), da famosa música “Ameno” da banda Era, na qual com certeza todos já ouviram alguma vez na vida, ao lado da também famosa “Divano”.

Em comum com Xena, essa jovem policial tem muitas coisas: fisicamente tem fabulosos olhos cinza-azulados – tão chocantes quanto os da nossa guerreira –, o cabelo negro e a altura impressionante. Psicologicamente, bem… a lista é extensa! O caráter, a generosidade, bondade, temperamento explosivo, rebeldia, intuição e sentidos apurados, total dedicação à quem ama e constantemente na luta contra o mal e em prol dos indefesos. O “Arrasa-quarteirão” do coração de mulheres e homens, sua presença inspira luxúria. E por último e não menos importante, Vick conserva as habilidades acrobáticas da Princesa Guerreira: praticou ginástica artística até a adolescência, sendo obrigada a parar por conta do seu constante crescimento. Porém a mesma conservou o equilíbrio e a força, ainda usando de suas habilidades acrobáticas em seu dia-a-dia policial. Além disso, Vick costuma se manter em total movimento e seu corpo exausto para fugir de sentimentos, sensações e pensamentos que a assombram, dando à ela outro leque de habilidades físicas. Outro ponto interessante é que na minha opnião ambas as Vicks têm suas respectivas “Gabrielle’s”, mas que quando postas ao lado de Vick curiosamente fazem a policial ser posta no status de “sidekick” ou “barda”, se é que me entendem rs. Não entendeu? Ah, isso então você só conseguirá descobrir lendo. E para instigar vocês, exigentes leitores, trago aqui a palavra da própria autora em uma pequena entrevista que a mesma concedeu. E com vocês, Lara Lunna!

 

GP: A personagem Victória Di Angelis pode ser classificada como uma Uber Xena, possuindo assim características físicas e psicológicas semelhantes às da Princesa Guerreira. Quais são essas semelhanças? E quais as diferenças? Victória também possui uma “Gabrielle” em sua vida?

Sim, existem algumas importantes semelhanças entre Victória di Angelis, a policial contemporânea e Xena, a Princesa Guerreira. As principais são especialmente quanto à personalidade: como Xena, Victória possui caráter valente, abnegado de forma que não pensa duas vezes em se colocar em posição de perigo ou enfrentar os fortes, opressores e cruéis para proteger os mais fracos, indefesos e oprimidos.

Fisicamente, ela possui força e estatura acima da média das pessoas,   além de agilidade e grande habilidade motora. No caso de Victória, ela possui habilidade acrobáticas ao passo que Xena se destaca pela poderosa força física.

As semelhanças continuam, sobretudo quanto ao modo impetuoso de agir, de se expressar ou até quanto a intensidade de sua lealdade.

As diferenças existem certamente pois a concepção de Victória di Angelis se inspirou na Princesa Guerreira quanto ao todo, quanto ao seu carisma, sua alma, caráter e personalidade vibrante.

A grosso modo está a diferença física. Victória é mais esguia, com musculatura alongada pois sua habilidade motora é principalmente na flexibilidade e capacidade de fazer saltos mortais e acrobáticos. Xena possui a musculatura compacta da força bruta, da resistência.

Os cabelos de Victória são ruivos e seus olhos cinza azulados.

E quanto a personalidade, elas se diferenciam pela inconstância de Victória Di Angelis quanto ao amor, vezes pela sua imaturidade por ser ainda muito jovem.

E sim, Victória Di Angelis, impetuosa e sempre apaixonada, terá uma “Gabrielle” em sua vida, a sua alma gêmea. Mas pode ser que demore para encontrá-la devido as intensas paixões e aventuras que a envolverá. No entanto, posso dizer que uma personagem se destacará das demais e será quase como uma Gabrielle para nossa policial impetuosa: Karolina Krupp, a pequena e loira desenhista, muito atrapalhada e com talento especial em se meter em confusões e encrencas sendo constantemente socorrida pela Di Angelis.

 

 

GP: Como, quando, onde e sob quais circunstâncias você primeiramente idealizou a personagem? Você se inspirou muito em Xena para a criação da mesma?

Idealizei Victória Di Angelis em 2002 na cidade de Campinas, interior de São Paulo. Havia um espaço em um site onde se podia postar contos, romances e outras variações, por partes ou capítulos. A inspiração em Xena, a Princesa Guerreira, foi primordial pois me deu a estrutura mestra da personalidade, quase como a sua alma.

 

GP: Você ficou assustada/surpresa com o tamanho do sucesso alcançado por Di Angelis e suas histórias ou já esperava por isso?

Fiquei um tanto surpresa, mas não me assustei ou jamais esperei ou poderia imaginar o sucesso alcançado pela personagem. Iniciei a escrever a saga com as aventura de Di Angelis como uma forma de gerar histórias de aventura e amor que pelo menos agradasse a mim, leitora voraz que sentia muita falta de encontrar tais histórias do gênero para ler. Comecei a perceber o sucesso quando me demorava para postar novos capítulos e recebia inúmeras cartas por e-mail pedindo que continuasse ou por vezes lamentando o fim de um romance da Victória com alguém ou mesmo me pedindo que não deixasse a personagem morrer. Sim, em diversos pontos das aventuras havia a possibilidade forte da morte da personagem principal e as leitoras e leitores liam e se envolviam com a trama de tal forma que diziam chorar ou sorrir conforme liam. Diante disso, percebi que minha obra escapara do meu domínio e que tinha responsabilidade com os leitores. Por isso passei a me preocupar em  aperfeiçoar a escrita.

Penso que raramente um autor já espera pelo sucesso de sua obra. Ele, naturalmente, anseia por este sucesso pois o principal objetivo da arte literária entre as outras é se propagar, ser conhecida pelas pessoas em todos os lugares. De nada adianta escrever romances inteiros que sejam esquecidos dentro de gavetas.

Com o sucesso das aventuras de Victória Di Angelis na internet, no total de 5 grandes blocos, surgiu o livro  “Victória Alada”, o primeiro da saga da heroína a ser lançadoem livro. Apersonagem no livro está totalmente remodelada, aperfeiçoada com características físicas e de personalidade novas. Os leitores e críticos que já a conheceram afirmam, na grande maioria, que esta é bem melhor, aperfeiçoada.

 

GP: Para as pessoas que não leram, o que devem esperar do Victória Alada e de sua continuação, o Mitera?

O livro Victória Alada conta o início das aventuras da policial Victória Di Angelis no desvendamento de crimes, seus envolvimentos amorosos e a busca pela descoberta dos mistérios que envolvem a sua infância, sua família e a verdade sobre sua mãe.

O livro “Mitera” (“Mãe” no idioma grego), que deverá ser lançado em novembro deste ano, é a continuação do “Victória Alada” e nele, a policial Victória finalmente descobrirá a verdade sobre sua mãe e seu passado. Outros mistérios também serão desvendados.

 

GP: Por que você acha que as pessoas devem acompanhar a saga de Victória Di Angelis, tanto a do livro quanto a virtual?

A saga da Victória Di Angelis virtual, apresenta a personagem e os leitores poderão ter uma idéia bem boa do estilo da autora, da dinâmica da personagem. Se apreciarem a leitura, então poderão  se aventurar a conhecer a outra Victória Di Angelis, uma personagem totalmente nova, remodelada e com inúmeras características novas e surpreendente no livro Victória Alada, Mitera e as continuações.

O romance virtual está a disposição para quem desejar ler na home Page: http://contos-lara-lunna.vilabol.uol.com.br

Eu acredito que as pessoas devem acompanhar a saga de Victória Di Angelis, tanto a virtual quanto a leitura do livro, por se tratar de uma obra literária produzida especialmente para emocionar, tocar corações, rir ou chorar, enternecer, vibrar. O objetivo de toda produção artístico-literária é tocar o coração das pessoas. De outro modo não seria arte e sim apenas letra morta.

 

GP: Por fim, para encerrar essa pequena entrevista, deixe um recado para aqueles que não tem idéia de quem é você ou quem é Victória Di Angelis!

Para aqueles que não conhecem Lara Lunna e sua obra, principalmente a personagem Victória Di Angelis, quero dizer que a obra fala por mim. Gostaria de me apresentar pelos romances dispostos na internet que são a saga de Victória Di Angelis em cinco grandes blocos, o “Miragem”, “Devorador de Almas”, “Legado de Nix”, “Victória” e “Pour Louise”. Descrevem o dia-a-dia de uma policial diferente, impetuosa que persegue os criminosos de forma dinâmica e criativa, muitas vezes fantasiando-se e representando personagens diferentes. Não é uma policial comum e usa táticas um tanto curiosas para conseguir seus objetivos. Lendo as cinco sagas da internet, conhecerão Victória Di Angelis e o estilo da autora. Quero deixar claro que a partir de então, com o sucesso e os pedidos de mais obras, procurei aperfeiçoar o meu trabalho, consciente da responsabilidade com cada leitora e leitor. Na mesma home Page poderão conhecer outras obras tais como a primeira que escrevi na internet, o romance Pour Elle, os contos “Encantos de uma Tarde de Verão”, “ A Promessa”, “Luz da Manhã” . Também sou autora de diversos outros romances, sendo um deles do gênero ficção policial: “O Mistério de Thermutis”, dois do gênero romance: “Lírio da Lama” e “Terra-nova”, além de um no gênero infanto-juvenil: “Dingdim”.

Por ser desenhista ilustradora publicitária e artista plástica, ilustrei diversos livros, alguns premiados na Alemanha e França, além de ter ilustrado a coletânea de contos “Elas Contam” e ter um conto também publicado nesta coletânea: “No primeiro minuto após o crepúsculo”. Também é da minha autoria a ilustração de capa e interna do livro “As Guardiãs da Magia” da Lúcia Facco e a capa do livro Victória Alada.

Em 2009, fui homenageada e recebi o diploma de honra ao mérito da Art-fórum na Casa das Rosas situada na avenida Paulistaem São Paulo– capital pelo meu trabalho literário e artístico.

Já neste ano de 2010, fui indicada para receber o troféu e homenagem pelo prêmio “Mãos e Mentes que Brilham”, prêmio este oferecido para mulheres e homens que se destacam no cenário artístico, literário e empresarial no Brasil. A cerimônia aconteceráem São Paulo, capital, no dia 25/08/2010.

Enfim, para se ter uma pequena idéia do meu trabalho, recomendo a leitura de pelo menos  “Miragem”, o primeiro romance na internet. Depois poderão decidir se gostariam de continuar lendo a saga ou simplesmente não. No entanto, alguns leitores advertem: Victória Di Angelis é envolvente e viciante.

 

Então é isso, gente. Para quem se interessou pela Lara Lunna e sua Vick, no blog da autora tem o primeiro capítulo do livro Victória Alada, para dar um gostinho:

http://lara-lunna.blogspot.com/2009/10/victoria-alada.html

Também há o mesmo capítulo em formato de vídeo no Youtube:

http://www.youtube.com/watch?v=CLFd5GlBKl0

Para adquirir o livro, basta acessar:

http://loja.tray.com.br/loja/produto.php?loja=46909&IdProd=1148

http://www.editoramalagueta.com.br/loja/index.php/03-002.html

Blog do livro:

http://victoriaalada.vilabol.uol.com.br/

Aqui você encontra a saga “Asa Negra”, os 5 contos virtuais independentes de Victória Di Angelis:

http://victoriadiangelis.vilabol.uol.com.br/

Para entrar em contato com a autora:

[email protected]

Blog de Lara Lunna (com outros contos independentes):

http://contos-lara-lunna.vilabol.uol.com.br/contoslara.htm

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