Eu canto Gabrielle, a Poetisa de Batalhas e… assassina?!?
Shion Malfoy
Número 11
Nossa… 2 anos de RX já! E, apesar do Advogado do Diabo ter chegado um tempo depois da criação desta maravilhosa revista virtual, já me sinto um habitante da casa, um filho dessa família enorme de fãs de XWP.
Vida longa a RX!
Voltando à coluna (já que o aniversário da RX foi mês passado e eu não estava aqui), peço desculpas por não ter comparecido aqui nos dois últimos meses. Problemas de horário aqui do outro lado da tela. Xenites também são muito ocupados!
Primeiro, informa aqui que o réu passado, Marco Antônio, que figurou um romance ardente com nossa Princesa Guerreira disfarçada de Cleópatra, julgado nesta coluna no mês de Abril, edição 10 do AdD, foi considerado Culpado com 69% dos votos (85 votos para Culpado, 38 votos para inocente. É. Pelo visto teve o que mereceu, né Marco!
Mas, como prometido, quem será colocado no banco dos réus para julgo dos leitores é Gabrielle (isso mesmo!), a Poetisa de Batalhas, acusada de assassinato no episódio 6×05 – Legacy.
Relembrando um pouco da história, sabemos que neste episódio nossas heroínas continuavam na África, enfrentando o deserto para voltar à Grécia. Elas acabam ‘esbarrando’ num grupo de nômades que estão em luta constando com os romanos, que vê esse povo como uma pedra no caminho de suas ambições.
Eis que, no meio de uma tormenta no deserto, enquanto Gabby e Xena voltavam do encontro com o general romano, um vulto se esgueira sobre as duas levantando algo que lembra uma espada. Gabrielle não tem êxito e mete o sai no ‘oponente’ e descobre que na verdade era apenas o filho de um dos chefes nômades, enviado para entregar o tratado de paz às guerreiras.
Antes de tudo foi um acidente. Gabby não tinha intenção nenhuma de matar Korah, e isso ficou bem claro. Alguns vão dizer: ‘mas como um assassinato pode ser um acidente? Matar agora é algo puramente acidental?’
O inocente Korah admirando seu futuro ‘carrasco’
Pode parecer estranho, mas eu imagino que numa época onde as diferenças eram resolvidas na base da espada, era algo normal, então os acidentes também podiam acontecer nessas batalhas.
Korah era um rapaz inexperiente, ele não era guerreiro, apesar de admirar tanto as heroínas ao vê-las em ação. Não moveu um dedo na luta contra o grupo de Kahina, onde X&G se envolveram. Ele aspirava ser um guerreiro, porém era mais sonhador e idealizador do que um homem de batalhas.
E já que ele era filho do Senhor de uma tribo, ou seja, um herdeiro, alguém importante, porque Hades colocar o menino no meio do deserto, sem escolta, sem armas, sem dicas de como agir, sendo que poderia encontrar romanos a espreita por ali?!?
Ele levava o tratado de paz para X&G, ok! Mas para que, se elas já estavam voltando ao acampamento dos nômades? Houve uma negligência total de ambas as tribos, por pensar que Korah não poderia ser ferido ou morto numa incursão perigosa no deserto. Se ele não fosse atingido por Gabrielle, algum romano o teria encontrado.
Não estou retirando a culpa da nossa barda querida não. Ela foi inconseqüente por um lado, mas totalmente conseqüente em sua mente apurada de guerreira. Pensou que se alguém fosse atacar, chegaria da mesma forma que o garoto chegou e agiu com impulso de proteger Xena. Ela poderia ter apenas ‘desarmado’ o garoto, mas o calor da batalha (e do deserto) criou toda essa situação que resultou na morte de alguém que realmente não merecia isso.
O momento das escolhas: um crime ou uma sucessão de acontecimentos acidentais?
Ou seja, a guerra gera impulsos, negligência gera acidentes. Isso tudo resulta num destino cruel. Gabrielle ainda se julgou culpada e fez exatamente o que um réu deve fazer: se colocar ao julgo do código daquele povo!
Mas será a morte a forma certa de se pagar por um crime? Será essa a forma de se chegar à redenção de um pecado? Como bons xenites, sabemos a resposta né!
Então é isso. Gostaram? Comentem aí embaixo. Se não, faz o mesmo, faz bem para mim. Agora votem, comentem, gritem como a Xena e esperem até a próxima edição, pois o banco dos réus terá a presença da bitch do imperador e de Roma também, que se denomina filha do Império… Até a próxima e Battle on guys!