Artigos

10 - 14 minutes readReassistindo a menosprezada primeira temporada

Reader Mode

 por Renata Teófilo

Em 2001 ou 2002, não me recordo direito, eu assisti as últimas temporada de Xena pelo antigo USA CHANNEL, mas nunca havia assistido de verdade, a primeira temporada do começo ao fim. Acho que assisti só uns dois episódios, possivelmente o primeiro e algum no meio. Bem, passados dez anos, comecei a me interessar pela série outra vez assistindo as convenções pelo you tube e resolvi assistir tudo de novo, começando pelos episódios do Hércules em que a Xena é apresentada. Sabem de uma coisa: ao contrário de tudo o que dizem, pelo menos para mim, a primeira temporada é MUITO boa. É claro, que não podemos comparar com episódios brilhantes da 2ª temporada e nem com a 3ª e com a 4ª, que para mim, são perfeitas, com roteiros muito bem escritos e amarrados e nem com as duas últimas que mesmo tendo alguns episódios meio mal construídos, são boas.

Não, a primeira temporada NÃO é mal filmada, os roteiros NÃO são ruins, e NÃO, os episódios não foram mal produzidos. Por ser um spin off, acho que no começo, sem saber se o seriado teria audiência ou não, a verba não deveria ser das melhores, mesmo assim, percebe-se a vontade da equipe toda para que série fizesse sucesso. E além do mais, ninguém tem a sorte de ter uma história como a da Xena para se trabalhar em cima: uma guerreira com um passado tenebroso que se arrepende e começa a fazer o bem em busca de sua própria redenção. 

Confesso que acho a série “Hércules” bem mambembe, coisa para criança mesmo e essa minha opinião não mudou ao longo dos anos. Não é porque sou fã da Xena, mas a primeira aparição dela em Hércules é um dos pontos altos de todas as temporadas da outra série. O mais legal é ver a Lucy super novinha, até meio rechonchuda, aparecendo pela primeira vez. É interessante como é explorado o lado manipulador da personagem, como ela usa sua sensualidade para conquistar o que quer, algo que vai aparecer mais lá na frente. Da trilogia da Xena em “Hércules”, o episódio  “The gauntlet” é muito emocionante: ali vemos ela deixar de ser a Xena malvada para ser a Xena do bem, convencida pelo Hércules, mas sem estar 100% certa disso, e isso se reflete no diálogo em que ela diz para o Hércules que não tem certeza de que vai conseguir continuar por esse caminho, pois não tem nada nem ninguém para se apoiar. 

Curiosidades de Xena nos três episódios de Hércules:

As roupas da guerreira estão muito mais femininas e Xena até usava brincos!

Lucy interpreta Xena de um jeito mais suave, para a série ela mudou sua entonação de voz, ficou mais altiva.

Onde estava Argo???

 

Sim, sou a favor do subtexto.Todos que falam mal da primeira temporada, dizem que não há subtexto, algo que eu discordo. Imaginem o começo de um namoro, é tudo ainda muito sutil, aquela coisa até que meio inocente entre duas pessoas que estão se conhecendo. O grande problema é que no comecinho, os produtores queriam que as personagens fossem uma cópia de Hércules e Iolaus, que tinham casos amorosos em cada episódio. Eu acho que os produtores começaram a acertar quando pararam de imitar “Hércules” e deixaram a história pessoal de Xena se sobressair .

O primeiro episódio da primeira temporada “Sins of the past” nos apresenta Gabrielle que vai ser o alicerce para Xena.  É claro que a cena mais bonita desse episódio é aquela clássica em que Xena está no túmulo do irmão e diz “é difícil estar sozinha”, ao que Gabrielle responde “você não está sozinha!”. Alguém pediu uma alma gêmea?.

 Em “Chariots of war” Xena arranja um galã que será o primeiro de alguns durante essa temporada. Conhecemos até Pétracles, que foi noivo de Xena, mas que vai acabar morrendo no episódiio “A fistful of dinars”. Gabrielle também terá alguns galãs, incluindo seu futuro marido Pérdicas. Mas a coitada da Gabrielle nunca tem sorte, um desses galãs até já está morto na verdade…

O primeiro episódio acima da média já é o terceiro, onde nossas heroínas tem que lutar contra Morpheus dentro do mundo dos sonhos. Ótimas lutas(que guerreira tem o privilégio de usar um pequeno punhal escondido dentro dos seios?), ótimos diálogos, o primeiro soco da Gabrielle, Xena lutando contra a Xena do mal, e o último diálogo sobre o lago, com o lindo tema de Joseph Lo Duca “Hail Xena” ao fundo. Aliás esse tema será usado ao longo da série sempre nas últimas cenas ou em cenas românticas. Muito legal.

 “Cradle of hope” é o episódio onde somos apresentados a neta de Pandora e sua caixa e um bebê que nossas heroínas acham em um cesto. Esse bebê será jogado para todos os lados durante uma luta, que é um dos momentos mais engraçados da temporada. Tem uma comunidade no Orkut chamada “Morro de rir vendo a Xena”, que eu me lembrei ao assistir o começo de “The path not taken” o 5º episódio. É hilário ver como a Xena vai batendo em todos os homens que tentam lhe passar uma cantada, sem a Gabrielle perceber, enquanto fala sem parar. Outro lindo tema musical que é apresentado pela primeira vez na série é “Burial”, um canto de dor cantado por Xena no funeral de Marcus, por quem ela já foi apaixonada. Marcus, volta como um fantasma no episódio 16  “Mortal beloved”, onde Xena tem que recuperar o elmo de Hades e acaba ajudando seu antigo amado a passar a eternidade como uma alma boa nos Campos Elíseos. Nesse episódio, Michael Hurst, o Iolaus de Hércules, faz uma aparição muito engraçada como Caronte, o condutor da barca que leva os mortos para o Tártaro, sob uma maquiagem que o deixa irreconhecível.

Em “Reckoning”, vemos Ares pela primeira vez em Xena. O Kevin Smith ficava muito mais bonito com o cabelo curto, e ele iria retomar esse visual apenas na última temporada. É nesse episódio, que influenciada pela vontade de Ares de tê-la de volta como sua guerreira principal é que Xena desfere um safanão no rosto da inocente Gabrielle, que a perdoa, como não poderia deixar de ser. Sou uma ROCker declarada e essa primeira temporada para quem gosta da Gabrielle é um prato cheio: a vemos ainda na sua mais pura inocência, ela tem as cenas mais engraçadas da série, ela fala sem parar e ainda tem tempo de aprender a lutar. É no episódio “Hooves and Harlots”,onde Gabrielle ganha sua casta amazona de Terreis. É muito engraçada a cena em que ela está aprendendo a manejar seu cajado e dá vários golpes na própria cabeça. Vemos pela primeira vez também a amazona Ephiny que não vai muito com a cara da Gabrielle e num momento até pergunta para Xena; “Ela é insuportável, como você a aguenta?”. Em “Titans”,Gabrielle, por ser a única virgem do pedaço ( o que a faz morrer de vergonha) e por saber pronunciar corretamente um cântico, liberta três Titãs que a confundem com uma deusa,virgem, criando situações para lá de cômicas. Esse episódio começa com um dos mais lindos closes no rosto de Xena.

Em “Prometheus”, Xena e Gabrielle se encontram com Hércules e Iolaus para libertar  o deus Prometeu que foi acorrentado fazendo com que a dádiva do fogo e a capacidade de se curar dos humanos se perca. Xena e Hércules vão em uma missão suicida. É tocante a cena em que ela e Gabrielle se despedem.

 E pra quem gosta de subtexto, como eu, Gabrielle conta a Iolaus a história de como os humanos tinham duas cabeças e quatro braços e pernas e os deuses resolveram separá – los, fazendo com que sempre busquemos a nossa metade. Quando Ioulaus pergunta a Hércules se ele acredita nisso o que ele vê é Xena indo embora com Gabrielle. E não adianta, desde a trilogia de Xena em Hércules,eu sempre achei que eles eram apenas bons amigos. Outro convidado especial é Autolycus que aparece em “The royal couple of thieves”, em que eles tem que resgatar uma misteriosa caixa para alguns aldeões que no passado cuidaram da Xena malvada. A cara da Xena, quando tem que usar um vestido minúsculo por causa de Autolycus, é impagável. 

Falando em subtexto no episódio “Black wolf”, há uma gangue de benfeitores chamada Lobo Negro, que é comandada por uma moça que conheceu Xena quando era pequena e a tem como um exemplo a seguir. Eu achei que essa mocinha sentia algo mais do que amizade pela Xena, mas eu adoro o subtexto. Nesse episódio, Gabrielle usa o Chakram na cabeça disfarçado e finalmente ganha uma roupinha um pouco mais curta até o fim da temporada. Na verdade, ela já tinha usado um modelito mais sensual no episódio “Death in chains”, onde ela se apaixona por um galãzinho, mas como já citei, o coitado já estava morto, então no episódio seguinte ela volta com a roupa antiga de garota pudica, mas é em “Black Wolf” que ela usa a roupinha marrom.

As vezes eu me pergunto por que eu gosto tanto dessa série,então vem o episódio “Athens city of the performing bards”, onde a Gabrielle tenta entrar na academia oficial de bardos da Grécia e nos deparamos com várias cenas de filmes antigos de gigantes e tal estrelados por Steve Reeves e no fim, uma cena de Spartacus, o filme de Kubrick de 1961, ora eu amava esses filmes B dos anos 60, não perdia um e Spartacus foi meu filme preferido por muito tempo. Acho que escolhi a série certa para ser fã.

Mas não é só para Gabrielle que sobram as partes engraçadas, em “Warrior…princess”, Xena dá de cara com Diana, que é uma princesa mimada, mas que se parece muito com ela. Lucy faz um trabalho maravilhoso interpretando a princesa certinha, mas minha cena preferida desse episódio, onde eu morri de rir, foi quando Xena, se fingindo de princesa tem que tocar a harpa. Cria-se um suspense legal, pois todos esperam que ela toque lindamente a harpa, mas a gente sabe que a Xena não sabe tocar nada (ou sabe? Lyre, Lyre?) e a gente fica pensando que ela vai conseguir sair dessa fazendo alguma coisa heróica, mas enfim, ela tenta tocar e quebra TODAS as cordas da harpa.

Por falar em tocar, Gabrielle começa tocando uma flauta em “The prodigal”, que é um episódio mais para  ROC, pois a Xena quase não aparece, pois Gabrielle está em crise de identidade e volta para Potédia para reencontrar sua irmã, mas resolve que é melhor voltar e viver aventuras ao lado de Xena. Duas cenas mais legais nesse episódio: quando Gabrielle tenta pegar carona na estrada fazendo de tudo mesmo, mas mesmo assim não consegue e quando Gabrielle diz a Xena que precisa ir, ela fica arrasada e dá o tchauzinho mais triste que eu já vi.

Chegamos aos ultimos seis episódios da temporada, começando com “Altered states” que também é um clássico pois tem a famosa cena da Xena e a Gabrielle nuas no lago. Quando a gente pensa que elas estão fazendo alguma coisa mais picante, Gabrielle está apenas tentando pescar um peixe e lógico a cena em que drogada, Gabrielle diz a Xena “Pelos Deuses, você é linda!”. Acredito que tenha sido o primeiro episódio feito após surgirem os rumores na internet que as duas tinham algo mais profundo do que amizade. Foi escrito pela Chris Manheim, que escreveu e produziu ótimos episódios ao longo da série. O próximo é “Ties that bind”, onde Ares se disfarça de pai de Xena, para conquistar sua confiança e fazer com que ela volte a seus tempos sombrios. A melhor cena desse episódio dá medo, quando vemos a Xena transformada em má outra vez gritar ensandecida: “Invadam a vila!”, ou na cena que ela grita “Matem todos!” e Gabrielle desesperada tenta impedí-la.

Em “The greater good”, Xena é acertada por uma flecha envenenada por alguém, que viria a ser Callisto, ficamos sabendo logo no episódio seguinte.Gabrielle tem que fingir ser Xena, o que rende momentos de puro humor, verdadeiros clássicos. Difícil não se emocionar com a cena em que Gabrielle vê Xena morta. Não sei como os produtores cogitaram em usar outras atrizes para os papéis principais, nessa cena vemos o quão perfeitas Lucy e a Renée eram para os papéis.

Pra mim, o melhor episódio da primeira temporada é “Callisto”, onde somos apresentados pela primeira vez a maior vilã da série. Como todos xenites sabem Callisto é uma vítima da Xena do mal. Sua família foi dizimada pelo exército de Xena, assim como todo seu vilarejo. O único propósito da vida de Callisto é vingar a morte de seus pais, matando Xena. Callisto é tão ou mais interessante do que a própria Xena. Alguém que nutre um ódio imenso por outra pessoa e que se fixa nesse sentimento, sem conseguir perdoar. Callisto é extremamente irônica, inteligente até, mas sem coração. Hudson Leick está perfeita como a loira que só sente prazer fazendo o mal para as pessoas e principalmente odiando Xena. A luta das duas pelas escadas, com Xena tentando salvar Gabrielle, é de roer as unhas, uma cena muito bem coreografada. E sim, Callisto vai retornar muitas outras vezes para atormentar a vida de nossas heroínas.

O penúltimo episódio da temporada “Death mask”, acho que foi mal colocado. Ele deveria estar um pouco mais para trás, antes de “Altered states”, pois aí sim, teríamos um final de temporada impecável. Mas não tiro os méritos desse episódio onde aparece Cortese o guerreiro que invadiu Anfípolis, fazendo com que Xena e o irmão Lyceus se rebelassem e finalmente ela mesma se tornasse uma guerreira. O irmão mais velho de Xena, Toris, está infiltrado na gangue de Cortese e ele mesmo quer matá-lo para vingar a morte do irmão mais novo. É claro que é Xena quem acaba fazendo o serviço.

O último episódio, “Is there a doctor in the house?”, mostra como Xena realmente tem muitas habilidades. Dessa vez, ela ajuda na recuperação de homens feridos no meio de uma guerra entre dois exércitos inimigos. Certamente a cena em que Xena tenta ressuscitar a Gabrielle é de cortar o coração. No final da temporada, fica bem claro que a Xena simplesmente não ia conseguir viver sem a Gabrielle e ela sabe muito bem disso.

Eu me diverti muito assistindo a primeira temporada inteira, e recomendo a qualquer um que assista esses episódios sem pré – conceitos. Garanto que é diversão garantida assistir comendo pipoca, bebendo e/ou sucos e refrigerantes, numa tarde chuvosa, por exemplo, ou num fim de semana sem muita coisa para se fazer. Imagino alguém que nunca tenha visto a série começando pela primeira temporada. Vai se tornar fã de cara.

Curiosidades na primeira temporada:

Melhor frase dita por Gabrielle, no episódio “Chariots of war”: “Xena, se eu morrer, nunca mais falo com você de novo!”

Lucy tem uma pinta vermelha no seio direito. Nos primeiros episódios dá pra ver bem, depois quase nunca dá, porque ela está com o cabelo para a frente.

Gabrielle tinha seis dedos no pé direito quando nasceu.

O primeiro subtexto? A passadinha de mão que a Gabrielle dá na perna da Xena quando monta pela primeira vez na garupa de Argo em “Sins of the past”.

Quando Gabrielle erra a nota da flauta em “The prodigal”, ela diz “Todos são críticos”, que é a mesma frase que ela diz a Xena no final do “When fates collide”, depois de perguntar a Xena o que ela achou da peça dela em Roma. 

11 Comments

  • Ruanna Modesto

    Texto espetacular, sem mais! Adorei cada comentário relacionado a cada episódio. Definitivamente, eu adorei esse artigo, um dos melhores sobre a primeira temporada que é ainda tão criticada. Pra falar a verdade, acompanhei Xena pela primeira vez bem no meio da 1a e fui até o fim, mas só quando comprei os dvds que pude ver tudo mesmo e, sinceramente a 1a temporada é fantastica.

  • Alê Chmiel

    Que texto sensacional, meus parabéns, Renata!
    Fico indignado quando falam tão mal da primeira temporada. Sem ela, XENA não teria sido tão bem construída, e principalmente a história de Gabrielle. Gostei e admiro a tua defesa da primeira parte da saga que mais amamos no mundo: perfeita em todas as suas imperfeições.

  • Luiz Carlos

    Parabens,Renata! De pleno acordo com suas colocaçoes.Quando se esta temporada consecutivamente e sem ser pulado,voce passa a dar o devido valor a cada um deles,claro levando em conta,o iniçio de tudo.

  • @_DekaXenite_

    Is There a Doctor In The House é simplesmente perfeito. A Lucy e a Reneé dão um show na cena em que a Xena tentar ressuscitar a Gabby… É de cortar o coração mesmo, olha que eu não sou muito de chorar vendo filmes e séries, mas Xena tem alguma coisa que toca meu coração…
    E Burial, essa música é perfeita, quando ouço ela me sinto em paz, sabe?
    Essa música me conforta.
    ———————–
    Aline Cristina

  • Jaqueline

    O seu texto tá incrível, sensacional, maravilhoso e impecável. Amei… as citações e comentários de cada episódio. Eu adoro essa temporada… acho que de todas é a mais engraçada. A Gabby só falta me matar de tanto ri. Outra coisa também é que muitos não gostam da Gabrielle da primeira temporada, mas eu AMO: Tão doce, meiga, pura, idealista e com uma luz e leveza de espírito que impressionam. E nessa temporada a Gabby era muito mais piadista, divertida e engraçada. Sinto falta de tudo isso no decorrer das outras temporadas.

  • Monique Santos

    Caramba! Que texto maravilhoso. Eu acompanho Xena desde a época em que a série era apresentada pelo SBT… amo todos os episódios, e sinceramente mesmo aquela pérola que a Gabrielle solta quando Xena á manda pular do cavalo é hilária: “Xena se eu morrer, nunca mais falo com você de novo!”… quase morri de rir… Nossa! E as filosofias da Xena são perfeitas… Só sei que aprendi uma coisa de grande importancia pra vida.. ‘Mesmo apesar das piores batalhas que teremos que enfrentar na vida, jamais deveremos desistir!… Xena é um aprendizado… JA NASCI XENITE….

  • Monique Santos

    Caramba! Que texto maravilhoso. Eu acompanho Xena desde a época em que a série era apresentada pelo SBT… amo todos os episódios, e sinceramente mesmo aquela pérola que a Gabrielle solta quando Xena á manda pular do cavalo é hilária: \"Xena se eu morrer, nunca mais falo com você de novo!\"… quase morri de rir… Nossa! E as filosofias da Xena são perfeitas… Só sei que aprendi uma coisa de grande importancia pra vida.. \’Mesmo apesar das piores batalhas que teremos que enfrentar na vida, jamais deveremos desistir!… Xena é um aprendizado… JA NASCI XENITE….

  • Mára

    Parabéns por este apanhado da primeira temporada. Gostaria muito muito de ver o que dirias da segunda, da terceira… [Eu simplesmente gosto muito dos 3 da trilogia Hércules e somo com a primeira] Você está de parabéns pela escolha do que salientar. Continue Renata.

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *