Do Triunvirato Imperial para o carrasco do Coliseu. Um General pode ser Inocente?
Por Shion Malfoy
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O Advogado do Diabo chega à sua 4ª edição de uma forma bem turbulenta. Com alteração de réus, atrasos inconvenientes e uma situação difícil que o bardo aqui enfrentou. A coluna finalmente volta neste mês de outubro pedindo as desculpas devidas à direção da revista.
Primeiro, como é de costume, vamos para o resultado do julgamento do mês passado. Como já era previsto, nossa “vilã” oriental passou pelo ”júri popular” com adjetivos não muito bons para a imagem dela! Até o encerramento da matéria, Akemi tinha 22% (29 votos) para Inocente, enquanto 78% (103 votos) apontavam o dedo de Culpada para ela, num total de 132 votos. Então, como muitos vão adorar ler, Akemi foi considerada CULPADA!
A moçinha dos olhinhos puxados já foi julgada, e agora, depois das complicações e troca-troca, quem senta na cadeira dos réus hoje é Crasso, o terceiro do Triunvirato Romano. Para começar, Crasso apareceu primeiramente no episódio 16 da terceira temporada, When in Rome…, que mostrava mais uma vez a guerrinha entre Xena e César, onde Gabriele entrou no meio, decidindo pela vida do general romano.
No meu papel de Advogado, eu devo olhar para todos os lados da história. E um desses lados mostra Crasso como um general, um líder de exércitos, que aprendeu a lutar e, consequentemente, a matar. Esse é seu ofício, uma coisa que ele aprendeu desde criança.
‘Inocentes? Não há inocentes nos campos de batalha.’
… ‘Gabby: Eu confio em Xena. Crasso: Bom, eu não posso. É minha vida que está em jogo. Gabby: Você não vai morrer. César não permitirá.’
Como colocar na cabeça de um guerreiro que matar é errado? É a mesma coisa que dizer para uma cozinheira que sua comida faz mal!
Isso puxa outro ponto: ele era um guerreiro de Roma. No meio de tantos lobos que traem e comem uns aos outros, qual a opção mais cabível para sobreviver? Ser um deles! É lamentável que seja assim, mas é a vida. ”O homem é produto do meio”. Se Crasso nasceu e cresceu no meio de César e Pompeu, ele com certeza se tornaria alguém como eles. E não seria culpa dele se tornar alguém assim, é consequência da vida.
E Crasso até fez sua lição direitinho. Não ficou no caminho dos outros dois governantes. Não abriu fogo contra eles. Fez suas guerras sozinho, que mesmo sendo cruéis, guerras são guerras, e suas consequências sempre serão as mesmas. Ou você pensa que não morreu muitas gente pelas mãos dos bárbaros, não?
Bom, é isso pessoal. Peço desculpas mais uma vez à coordenação da Revista pelo atraso. Tive muitos problemas nestes últimos tempos, e resolvê-los foi tão complicado quanto enfrentar um exército romano.
Mas agora é a vez de vocês. Espero que tenham gostado, votem e comentem por favor, que é muito importante para nós colunistas saber o que vocês pensam dos nossos textos. Até a próxima com o outro lado do Triunvirato Imperial de Roma, aquele se intitula Magno… quem sabe o que é isso? Até!